Resumo

Título do Artigo

GESTÃO DO CONHECIMENTO EM ACELERADORAS DE STARTUPS: Estudo de Processos, Práticas e Ferramentas de TI Utilizadas no Brasil
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Palavras Chave

Gestão do conhecimento
Práticas de gestão do conhecimento
Startup

Área

Empreendedorismo

Tema

Empreendedorismo Inovador: Startups, Empresas de Base Tecnológica, Incubadoras e Parques Tecnológicos, Capital de Risco

Autores

Nome
1 - Celia Hatsumi Aihara
UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO (UNINOVE) - Vergueiro
2 - Marcos Antonio Gaspar
UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO (UNINOVE) - Programa de Pós-graduação em Informática e Gestão do Conhecimento
3 - Fellipe Silva Martins
UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO (UNINOVE) - Programa de Pós-graduação em Informática e Gestão do Conhecimento
4 - Anapatrícia Vilha
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC (UFABC) - cecs

Reumo

Uma das formas de dinamizar a geração e promoção de inovações se dá por meio da ação de aceleradoras de startups. Nos estudos de LOPES et al. (2016) e ZEMAITIS (2014) observou-se que a busca de conhecimentos externos para a inovação vem sendo cada vez mais valorizada e utilizada, reforçando assim a importância da gestão do conhecimento para a inovação na empresa. Nos programas de aceleração, as aceleradoras de startups utilizam-se de metodologias próprias para prover as startups com o conhecimento necessários para tornar o negócio escalável (HOCHBERG, 2016).
A questão que norteou esse estudo voltou-se à investigação dos processos, práticas e ferramentas de TI utilizadas na gestão do conhecimento por aceleradoras de startups atuantes no Brasil. Face ao problema apresentado, o objetivo desta pesquisa é identificar e caracterizar os principais processos, práticas e ferramentas de Tecnologia da Informação (TI) utilizadas na gestão do conhecimento de aceleradoras de startups atuantes no Brasil.
Para Dalkir (2017, p. 4), a Gestão do Conhecimento (GC) é a coordenação deliberada e sistemática do pessoal, tecnologia, processos e estrutura organizacional de uma organização, a fim de agregar valor através da reutilização e inovação. Santos (2016) assevera que as práticas de GC podem oferecer diversos benefícios e contribuições à inovação nas organizações. Cohen e Hochberg (2014) definem aceleradoras de startups como programas baseados em grupo de empresas iniciantes que incluem mentoria e componentes educacionais empregados em prol dessas empresas em estágio inicial de existência.
Esta é uma pesquisa exploratória-qualitativa que utiliza estudo de casos múltiplos em cinco aceleradoras de startups. Foram entrevistados os proprietários e gestores. Foram adotadas entrevistas com roteiro semiestruturado e análise documental de registros públicos. O roteiro de entrevistas continha duas partes: a) perguntas abertas para compreender como as aceleradoras de startups criam e transferem o conhecimento; b) exposição dos principais processos, práticas e ferramentas de TI utilizadas em empresas, para que indicassem a frequência de uso, como também o grau de importância destas.
Processos e práticas identificados: - Espaços e eventos dedicados à socialização dos conhecimentos - Mapeamento de conhecimentos - Desenvolvimento de ações de mentoring - Disponibilização de treinamentos presenciais com instrutores - Portal corporativo ou de departamentos - Mapas de conhecimentos Ferramentas de TI identificadas: - Grupos de WHATSAPPS ou outro na empresa e/ou departamento específico. - Reuniões e conferências virtuais - Uso do telefone móvel para a gestão do conhecimento. - Outros meios de telefonia (Skype) - Extranets - Redes sociais - Computação em nuvem
Verificou-se que as aceleradoras de startups utilizam processos, práticas e ferramentas de TI em maior ou menor grau. Contudo, as aceleradoras consultadas utilizam tais recursos de forma isolada, quase sem interligação uns com os outros, o que acarreta em informações/conhecimentos que correm o risco de ficarem ‘setorizados’ sem o compartilhamento com os demais envolvidos na organização. A conscientização sobre o melhor compartilhamento destes conhecimentos entre os indivíduos das equipes da aceleradora quanto às informações/conhecimentos já existentes na empresa poderia trazer mais benefícios
CHESBROUGH, H.; WEIBLEN, T. Engaging with startups to enhance corporate innovation. California Management Review, v. 57, n. 2, p. 66-90, 2015. DALKIR, K. Knowledge Management in Theory and Practice. 3 ed. eBook Kindle, 2017. INKINEN, H. Review of empirical research on knowledge management practices and firm performance. Journal of Knowledge Management, v. 20, n. 2, p. 230-257. 2016. KIANTO, A. The interaction of intellectual capital assets and knowledge management practices in organizational value creation. Journal of Intellectual Capital, v. 15, n. 3, p. 362-.375, Jul. 2014.