Resumo

Título do Artigo

Orientação empreendedora e desempenho organizacional: Efeitos da internacionalização sobre os acionistas/investidores e funcionários
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Palavras Chave

Empreendedorismo
Efetividade
Internacionalização

Área

Empreendedorismo

Tema

Microempreendedor, Empreendedorismo Regional e Empreendedorismo Corporativo.

Autores

Nome
1 - Ronielton Rezende Oliveira
UNIVERSIDADE FUMEC (FUMEC) - Faculdade de Ciências Empresariais
2 - Jose Elenilson Cruz
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIENCIA E TECNOLOGIA DE BRASILIA (IFB) - Campus Gama
3 - Leandro Ferreira Coura
-
4 - Roniton Rezende Oliveira
UNIVERSIDADE FUMEC (FUMEC) - Faculdade de Ciências Empresariais

Reumo

A orientação empreendedora está enraizada na estratégia das empresas que buscam aproveitar oportunidades para gerar novos negócios e diferenciar-se dos concorrentes, por meio da inovação, proatividade, assunção de riscos, agressividade competitiva e autonomia. Considerando a expectativa dos acionistas e investidores sobre os mecanismos de governança que almejam melhorar os resultados da empresa e a potencialidade dos funcionários para o sucesso do negócio, é possível que o desempenho organizacional seja influenciado de diferentes maneiras pela internacionalização da empresa.
Os acionistas/investidores e funcionários explicam como ou porque a orientação empreendedora influencia o desempenho organizacional? A internacionalização modera as potenciais mediações? A internacionalização continua a impulsionar a orientação empreendedora no desempenho organizacional? Avaliar se a relação entre orientação empreendedora e desempenho organizacional é mediada por acionistas/investidores e por funcionários. Avaliar se as potenciais relações de mediação são moderadas pela internacionalização e se essa continua a impulsionar a orientação empreendedora no desempenho organizacional
Para sustentar a evolução do modelo de Coura, Oliveira e Reis Neto (2018) são abordados os seguintes tópicos: orientação empreendedora; expectativa dos acionistas e investidores; potencialidade dos funcionários; e, desempenho organizacional e internacionalização.
Abordagem quantitativa e dados de corte transversal. Amostra de 271 clientes de instituição financeira dos setores de agronegócio, comércio, engenharia, indústria, logística e transporte, serviços e tecnologia da informação. Análise de mediação e mediação-moderação com Partial Least Squares Structural Equation Modeling (PLS-SEM).
A relação entre orientação empreendedora e desempenho organizacional é mediada por acionistas/investidores e por funcionários. Somente a relação entre orientação empreendedora e acionistas/investidores é moderada pela internacionalização, de forma que sobre o modelo evoluído, com a transição do efeito moderador da internacionalização de uma relação para outra, a internacionalização não continuou a impulsionar o efeito da orientação empreendedora no desempenho organizacional.
Ambos modelos apresentados têm capacidade de explicação, mas considera-se que o modelo mediação-moderação é mais robusto, porque além de assertivamente corroborar parte de Coura, Oliveira e Reis Neto (2018), ele apresenta resultados expressivos no que tange a capacidade de explicação nas expectativas dos acionistas e investidores (24%), na potencialidade dos funcionários (41%) e no próprio desempenho organizacional (52%). É o caso de destacar que a internacionalização é um fator organizacional do ambiente externo que exerce influência sobre, e é capaz de modificar, os resultados das empresas.
Coura, L. F., Oliveira, R. R., & Reis Neto, M. T. (2018). A internacionalização como moderadora da relação existente entre a orientação empreendedora e o desempenho organizacional. Encontro Nacional da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração (pp. 1-17). Rio de Janeiro: ANPAD. Coura, L. F., Reis Neto, M. T., Verwaal, E., & Oliveira, R. R. (2018). Orientação empreendedora: Conceitos e dimensões. Revista Eletrônica Gestão e Serviços, 9(2), 2533-2555.