Administração estratégica
Estratégias de cooperação
Redes interorganizacionais
Área
Estratégia em Organizações
Tema
Cluster e Redes de Negócios
Autores
Nome
1 - Thiago Alberto Viana de Sousa UNIVERSIDADE DE FORTALEZA (UNIFOR) - Fortaleza
2 - afonso carneiro lima UNIVERSIDADE DE FORTALEZA (UNIFOR) - PPGA
3 - Bruno Nunes Mendes UNIVERSIDADE DE FORTALEZA (UNIFOR) - Fortaleza
4 - Bárbara Sampaio de Menezes UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ (UFC) - PPAC
5 - Francinildo Carneiro Benicio UNIVERSIDADE DE FORTALEZA (UNIFOR) - Fortaleza-CE
Reumo
Dentre as estratégias que visam o aumento da competitividade, a cooperação em rede tem sido foco de muitas organizações. A cooperação entre pequenas e médias empresas (PMEs) brasileiras na forma de redes tem se constituído em uma estratégia relevante para garantir o crescimento e a sobrevivência de tais empresas frente às grandes redes, apesar das dificuldades de formá-las e gerenciá-las. As redes interorganizacionais promovem o fluxo do conhecimento, constrói relações de confiança associadas a práticas cooperativas, maior poder de competitividade e desenvolvimento regional.
Frente a esse contexto, elaborou-se a seguinte questão de pesquisa: como os associados de uma rede de cooperação varejista do Sertão Central avaliam as estratégias e ações adotadas pela mesma? Buscando responder a esta questão, tem-se como objetivo, deste trabalho, avaliar as estratégias e ações de cooperação varejista na região do Sertão Central.
A gestão da estratégia é vista como um processo de adaptação do padrão de atividades realizadas pela organização às condições ambientais externas nas quais a organização opera. A cooperação é uma nova cultura que poderá revolucionar a empresa, o seu negócio, portanto os não cooperados, que se mantiverem isolados, terão mais dificuldades de enfrentar os desafios que encontrarem e permanecerem competitivas no mercado. Somente a atuação das PMEs em rede não garante êxito e nem a existência da rede, pois a estratégia da cooperação deve ser praticada e vivenciada por todos os seus associados.
Utiliza-se uma abordagem qualitativa e uma pesquisa descritiva, com a utilização de um roteiro de entrevista estruturado e aplicado com sete indivíduos. Com o auxílio do software de análise textual e lexicográfica, Iramuteq, foram criadas cinco classes para análise dos resultados, a saber: Padronizações da Rede, Diversidades entre os associados, Políticas negócios, Plano de ação e ajustes e Plano estratégico.
Existiu um Planejamento estratégico, porém, atualmente o mesmo não é utilizado e se verifica desatualizado; as reuniões mensais são para a análise de ações a curto prazo. A meta a médio prazo, para boa parte dos associados, é o estabelecimento de um Centro de Distribuição e a retomada de ações sociais em benefício da comunidade local e uma forma de enriquecer a imagem da Rede. Existem vários pontos de divergência entre os associados, verificou-se que nem todos os associados cumprem com estas demandas.
Conclui-se que a Rede atua apenas como uma central de compras e com ações visando à padronização da rede no âmbito da utilização de um encarte e de um cartão de crédito próprio. Os associados da rede, pensam em atuar no coletivo e esperam a retomada de suas estratégias, a fim de fazer com que suas lojas cresçam e que a sua Direção exerça um papel mais próximo e atuante junto aos associados.
AMATO NETO (2000), AQUINO (2015), BALESTRIN, A.; VARGAS, L. M. (2004), BARDIN (2016), BORTOLASO (2009), MINTZBERG, H.; QUINN, J. B. (2001), PORTER (1989), VERSCHOORE, J. R. (2016). WEGNER (2016).