Resumo

Título do Artigo

Eficácia da Propaganda de Atrativos Turísticos em Realidade Virtual – Um Instrumento para Mensuração por meio do Caso Usina de Itaipu
Abrir Arquivo

Palavras Chave

Realidade Virtual
Marketing digital
Instrumento de pesquisa

Área

Marketing

Tema

Redes, mídias sociais e meios digitais

Autores

Nome
1 - Carolina Lima Della Monica
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ (UNIOESTE) - campus Foz do Iguaçu
2 - EDUARDO HACK NETO
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ (UNIOESTE) - FOZ DO IGUAÇU
3 - ELÓI JUNIOR DAMKE
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ (UNIOESTE) - FOZ DO IGUAÇU
4 - Eduardo Cesar Dechechi
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ (UNIOESTE) - Campus Foz do Iguaçu / CECE - Mestrado Profissional PPGTGS

Reumo

Na era digital a tecnologia assumiu papel central na sociedade incumbindo-se de cada vez mais funções na vida das pessoas, bem como, permeando todas as áreas das empresas. Em consonância com os avanços das Tecnologias da Informação e Comunicação [TICs], surge a Realidade Virtual [RV], que amplia as possibilidades para o marketing ao criar a imersão do usuário no ambiente da marca. Logo, se propõe uma escala para medir a eficácia da RV e demonstrar a construção desse instrumento. Para tanto, utilizou-se como objeto de estudo a propaganda em RV do atrativo turístico Usina de Itaipu.
No Brasil são raros os estudos que analisam o impacto da propaganda com RV nos usuários (Kerrebroeck et al., 2017), tão pouco existe uma escala que permita a mensuração desenvolvida para esta finalidade. Assim, o objetivo deste estudo é identificar os indicadores ideais para mensurar a eficácia de uma propaganda de um atrativo turístico em meio imersivo e interativo, a RV, assim como demonstrar o processo de construção da escala e propor um instrumento para pesquisa do tipo survey capaz de quantificar as percepções dos usuários da RV e seja replicável.
Kotler et al. (2017), preconiza que o processo de compra do consumidor se alterou na era do marketing digital e propõe que ele ocorre em 5 estágios: A1 - Assimilação, A2 - Atração, A3 - Arguição, A4 - Ação e A5 - Apologia. Com essa base, o desenvolvimento da escala se respaldou nas recomendações de Zambaldi, Costa e Ponchio (2014) sobre métodos para a construção de escalas em marketing e utilizou-se como caso de estudo o atrativo turístico Usina de Itaipu que utiliza a RV como meio de comunicação.
Com a revisão de literatura se desenvolveu os indicadores para verificar a eficácia de uma propaganda em RV. De posse do instrumento, realizou-se o pré-teste com pesquisa do tipo survey com os usuários da RV. Utilizou-se o software SPSS para o tratamento dos dados com testes de curtose, assimetria e desvio padrão que indicaram a normalidade e o teste Alfa de Cronbach. Por fim, os resultados são confrontados com uma pesquisa qualitativa com os dirigentes da comunicação em RV estudada para subsidiar o aprimoramento e refinamento da escala para aplicação definitiva da pesquisa.
Os testes da estatistica descritiva atestaram a normalidade dos dados e o resultado dos testes de confiabilidade demonstraram consistência interna aceitável, com boa correlações entre as variáveis desenvolvidas. Os gaps de percepção após a RV foram positivos para todos os indicadores, bem como menores valores de desvio padrão após a influência da RV. A pesquisa qualitativa subsidiou os ajustes finais da escala para sua aplicação definitiva.
As tendências de uso da tecnologia de RV são otimistas, tudo indica que está tecnologia fará parte do escopo das transformações digitais da sociedade. Os estudos científicos atestam a capacidade da RV em gerar emoções positivas ou negativas, despertar sentimentos e gerar envolvimento de forma tão realística como em uma experiência vivida em um ambiente natural. Neste estudo, desenvolveu-se um instrumento de pesquisa para mensurar a eficácia propagandas realizadas em RV, a partir dos indicadores de Reputação da Empresa, Risco Percebido pelo Consumidor.
Bardin, L. (1977). Análise de conteúdo. Buhalis, D. (2000) Chirico, A., & Gaggioli, A. (2019). Chun, R. (2005). Hair, J. F., Anderson, R. E., Tatham, R. L., & Black, W. C. (2005). Kerrebroeck, H. V., Brengman, M., & Willems, K (2017). Kotler, P., Kartajaya, H., & Setiawan, I. (2017). Pratt, S., Mccabe, S., Jimenez, I. C., & Blake, A. (2009). Tori, R.., & Kirner, C. (2006). Zambaldi, F., Costa, F. J. D., & Ponchio, M. C. (2014).