Resumo

Título do Artigo

COMPETÊNCIAS DOS PROFISSIONAIS DA INDÚSTRIA 4.0: percepção dos alunos do curso de Administração da Universidade Federal do Maranhão
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Palavras Chave

Competências
Profissionais 4.0
Quarta Revolução Industrial

Área

Gestão de Pessoas

Tema

Carreiras e Competências

Autores

Nome
1 - Emilly Pereira Martins
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO (UFMA) - DECCA/CCSO
2 - Walterly Torres Buceles Junior
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO (UFMA) - DECCA/CCSO
3 - HÉLIO TRINDADE DE MATOS
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO (UFMA) - CIDADE UNIVERSITÁRIA DOM DELGADO

Reumo

O presente estudo apresenta uma pesquisa realizada com alunos do curso de Administração da Universidade Federal do Maranhão, acerca das competências necessárias aos profissionais da Quarta Revolução Industrial. Após mapear as competências requeridas aos profissionais 4.0 a partir de diferentes autores, buscou-se reconhecer as perspectivas dos estudantes por meio da atribuição de um grau de importância, do nível de prioridade em possui-las e por meio da autoavaliação.
O estudo visa responder ao seguinte questionamento: como os alunos do curso de Administração da Universidade Federal do Maranhão reconhecem as competências profissionais necessárias para a quarta revolução industrial? Desse modo, a partir do questionamento, considerou-se importantes os seguintes objetivos: mapear as competências requeridas aos profissionais 4.0 e identificar as percepções dos alunos sobre estas competências, por meio dos indicadores: grau de relevância, nível de prioridade e autopercepção.
Competências Profissionais, segundo Carvalho et al. (2008), é um conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias para que a pessoa desenvolva suas atribuições e responsabilidades. As fases da industrialização mostram como o perfil exigido dos trabalhadores foi se modificando a cada revolução industrial, passando do trabalho manual para o intelectual (AIRES; FREIRE; SOUZA, 2016). A quarta revolução industrial exigirá profissionais com um perfil diferente dos demandados pela indústria 3.0 e revoluções precedentes, afirma Schwab (2016).
O estudo se caracteriza como uma pesquisa com finalidade exploratória, realizada por meio de pesquisa bibliográfica e de pesquisa de campo com uma amostra de 120 alunos. Os dados foram coletados através de questionário com perguntas fechadas e respostas em escala do tipo Likert e analisados com o uso da estatística descritiva e da obtenção do Ranking Médio da pontuação atribuída às competências.
Os resultados apontaram a “Comunicação” como a competência mais relevante e “Força física” como a de menor relevância. “Aprendizado Contínuo/Aprendizado ao longo da vida” foi atribuída com maior nível de prioridade, sendo avaliada como uma competência que os alunos devem ter e “Conhecimento especializado em atividades e processos de manufatura”, menor nível de prioridade, classificando-a como uma competência que eles poderiam ter. “Cooperação” é a competência em que os alunos mais se reconheceram como capacitados. Por outro lado, reconheceram-se menos capacitados em “Programação”.
A velocidade, a amplitude e a profundidade da Quarta Revolução Industrial força a sociedade a entender o efeito atual e futuro das principais descontinuações nos níveis de emprego, conjunto de habilidades, padrões de recrutamento e requisitos ocupacionais, reconhecendo que ainda estamos distante o suficiente do futuro no qual muitas das tendências e interrupções esperadas tenham começado, porém próximos o suficiente para cogitar a ação adaptativa hoje, em vez de unicamente especular sobre riscos e oportunidades futuras.
AIRES, R. W. A.; FREIRE, P. S.; SOUZA, J. A. Educação Corporativa como ferramenta para estimular a inovação nas organizações: uma revisão de literatura. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE GESTÃO DO CONHECIMENTO - KM BRASIL, 13., 2016, São Paulo. Anais. São Paulo: SBGC, 2016 CARVALHO, Ieda Maria Vecchioni; PASSOS, Antônio Eugênio Valverde Mariani; SARAIVA, Suzana Barros Corrêa. Recrutamento e seleção por competências. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2008. SCHWAB, Klaus. A Quarta Revolução Industrial. São Paulo: Edipro, 2016.