Resumo

Título do Artigo

MOBILIDADE URBANA SUSTENTÁVEL: REVISÃO SISTEMÁTICA E LACUNAS EXISTENTES
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Palavras Chave

MOBILIDADE URBANA SUSTENTÁVEL
TRIPLE BOTTOM LINE
REVISÃO SISTEMÁTICA

Área

Gestão Socioambiental

Tema

Estratégia e Sustentabilidade

Autores

Nome
1 - Luciana Soares da Silva
CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO EDUCACIONAL INACIANA PE SABÓIA DE MEDEIROS (FEI) - SÃO PAULO
2 - Carmen Augusta Varela
Doutora e Mestre em Economia pela EAESP-FGV - SP

Reumo

A sustentabilidade compartilha preocupações em grandes categorias chaves de interesses, nomeadas de dimensões e dividindo-se em: econômica, social e ambiental conhecida como o Triple Bottom Line de Elkington (1998). O novo modelo de desenvolvimento econômico mundial é marcado por uma centralização de sua população em regiões urbanas, possibilitando a descoberta de novas preocupações coletivas, como a qualidade de vida, ou ainda a dificuldade na mobilidade de seus habitantes (BALASSIANO, 2012), independente do continente e do nível de desenvolvimento dos países.
O campo de pesquisa de sustentabilidade tem se caracterizado por mudanças de escopos mais atuais e impactantes, a vida tradicional das sociedades. Assim, o presente estudo tem como objetivo principal analisar o estado da arte sobre o tema “mobilidade urbana sustentável”, através de contribuições teóricas e empíricas de um banco de dados, como forma de compreender a literatura atual, no enfoque da importância sobre o assunto que envolve países e populações de maneira abrangente, em uma preocupação com a sobrevivência e sustentabilidade.
A mobilidade urbana sustentável torna-se a possibilidade de um questionamento dos meios de locomoção por parte da sociedade, com uma notória preocupação macro do indivíduo como usufruidor do espaço público e privado. Carvalho (2016) defende que as questões ambientais relacionadas como, emissão de gases poluentes, poluição atmosférica e sonora são maiores em cidades com alto grau de uso de modais privados, em comparação ao quantitativo de poluentes em cidades com maior percentual de viagens em modais coletivos, de bicicletas e a pé.
Utilizando o método de revisão sistemática, a análise identifica três categorias de contribuições: a) ambiental: modais sustentáveis, ou seja, a contabilização e indicação de poluentes, a ausência de planejamentos urbanos e a integração dos modais ao meio ambiente; b) econômico: os custos envolventes a mobilidade e seus modais de transporte, a ausência de investimento a formas mais dinâmicas de deslocamento, como comparação aos custos pessoais, organizacionais e governamentais e c) justiça social: envolvimento das pessoas e usuários, em analises de inclusão social e acessibilidade ao ir e vir.
O estudo propôs a análise da produção cientifica sobre o tema mobilidade urbana sustentável a partir de uma perspectiva holística e contributiva para a melhoria do conhecimento no campo, principalmente, através da análise de conteúdos em relações empíricas e teóricas. As orientações para futuros estudos sobre o presente assunto em ascensão destaca a necessidade de enfoque a questões que envolvam os países emergentes ou novas tecnologias, como uso do baixo carbono (VAGNONI; MORADI, 2018) nos modais de deslocamento.
BALASSIANO, Ronaldo. Mobilidade urbana no âmbito da economia verde. Coleção de estudos sobre diretrizes para uma economia verde no Brasil. BNDES, 2012 CARVALHO, Carlos H. R. Mobilidade Urbana Sustentável: conceitos, tendências e reflexões. Relatório IPEA para discussão, 2016 ELKINGTON, John. Partnerships from cannibals with forks: The triple bottom line of 21st‐century business. Environmental Quality Management, v. 8, n. 1, p. 37-51, 1998 VAGNONI, Emidia; MORADI, Afsaneh. Local government's contribution to low carbon mobility transitions. Journal of Cleaner Production, v. 176, p. 486-502,2018