Gestão feminina
Instituições de Ensino Superior
Competitividade
Área
Gestão de Pessoas
Tema
Temas Emergentes e Modismos em Gestão de Pessoas
Autores
Nome
1 - Carla Avellar Cerqueira UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO (UFRRJ) - Seropédica-RJ
2 - Márcia Cristina Rodrigues Cova UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO (UFRRJ) - Admnistração
3 - LAYARA PINHEIRO FONSECA CENTRO UNIVERSITÁRIO SERRA DOS ÓRGÃOS (UNIFESO) - ALTO
4 - Jéssica de Andrade Cardozo CENTRO UNIVERSITÁRIO SERRA DOS ÓRGÃOS (UNIFESO) - Campus sede
Reumo
A crescente competitividade, a busca de gestores com perfis diferenciados foi a tônica do final do século XX. Tais acontecimentos aumentaram a concorrência no setor de serviços educacionais como aconteceu com as demais organizações que atuam no mercado globalizado. A necessidade de desenvolver diferenciais e vantagens competitivas passaram a ser uma questão de sobrevivência também para as IES privadas. A condução de mulheres para cargos de gestão passou a ser um diferencial com capacidade de ressignificar os processos administrativos e que possibilitaria uma melhoria nas relações de trabalho.
A necessidade de estudos sobre a gestão feminina no UNIFESO se apresenta urgente, tendo em vista as dificuldades encontradas atualmente nas relações de gênero, principalmente vinculadas ao contexto organizacional. Este estudo busca atender ao seguinte questionamento: quais as influências de se ter um elevado número de gestoras quando observamos sob o ponto de vista das interações laborais nas Instituições de Ensino Superior Privadas?
O objetivo geral foi o de configurar quais as interações laborais características do exercício da gestão feminina.
A fundamentação teórica foi construída visando à compreensão da inserção, permanência e ascensão das mulheres no mercado de trabalho. Temas como Escolaridade e Diferenciação Salarial, A Gestão Feminina e o Fenômeno Teto de Vidro e os Estilos da Gestão Feminina são relevantes neste contexto, pois revelam a importância de estudos relativos ao empoderamento feminino no contexto de relações atual.
Optou-se pelo uso de metodologia qualitativa para apreciar as diferentes construções e significados que as pessoas atribuem a sua própria experiência (ROESCH, 2005; VERGARA; CALDAS, 2005). Nesta pesquisa qualitativa foi utilizado o método de estudo de caso como estratégia de pesquisa, pois conforme Yin (2005) este tipo de pesquisa é recomendada quando se contempla fenômenos contemporâneos e complexos inseridos na vida real.
Este trabalho se restringiu ao Centro Universitário Serra dos Órgãos – UNIFESO, e contemplou vinte entrevistas junto às mulheres alocadas nos cargos de gestão.
Para realizar a análise dos dados pesquisados, foi utilizada a técnica de análise de conteúdo. A partir dos resultados empíricos foram construídas seis categorias de análise, sendo: (1) Dualidade entre trabalho e família; (2) O fenômeno Teto de Vidro; (3) Características das mulheres na gestão; (4) Participação nas decisões estratégicas da IES e nos Conselhos de Administração; (5) Diferenciação Salarial e, (6) Impactos na gestão. Tais categorias permitiram uma discussão empírico-conceitual e são oriundas das relações laborais características do exercício da gestão feminina.
Visando alcançar o objetivo geral, após a identificação das seis categorias, foi possível concluir que o diferencial para a UNIFESO na adoção de um alto percentual de mulheres ocupantes dos seus cargos de gestão é o próprio perfil de mulheres construído nesta instituição. Características como: ser multitarefa, ser dedicada, ser criteriosa, ser cuidadosa, ser comprometida, ser proativa, ser acolhedora, ser paciente, ser organizada, ser sensível e ser competente, fazem desta instituição de ensino superior um local agradável ao convívio de seus empregados e estudantes.
BARBOSA, et al 2011.
BRUSCHINI; PUPPIN. 2004.
BUTLER, 2003
CADERNOS DO GEA, 2014
CERIBELI; CERIBELI; FERREIRA, 2016.
COVA, 2011..
ETHOS, 2016.
INSPER et al, 2016.
IPEA, 2011.
JONATHAN, 2011.
KANAN, 2010.
LIMA, 2013.
MENEZES, 2012.
MILKOVICH; BOUDREAU, 2013.
MINNITI; NAUDÉ, 2010.
MIRANDA, el al, 2013.
NASCIMENTO; ALVES, 2014.
OIT, 2016.
PEREIRA; LOPES, 2015.
PROGRAMA PRÓ-EQUIDADE DE GÊNERO E RAÇA, 2016.
ROCHA et al, 2014.
entre outros.