Resumo

Título do Artigo

EMPREENDEDORISMO NA ECONOMIA CRIATIVA: TRANSFORMANDO ARTE E CRIATIVIDADE EM NEGÓCIOS
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Palavras Chave

Empreendedorismo
Economia Criativa
Competências Empreendedoras

Área

Empreendedorismo

Tema

A figura do Empreendedor: Perfil, Personalidade, Comportamento e Competências

Autores

Nome
1 - Nair Andrade
Centro Universitário UNIHORIZONTES - Santo Agostinho
2 - Natália Xavier Bueno
Centro Universitário Unihorizontes - MG - Santo Agostinho

Reumo

As iniciativas empreendedoras têm se mostrado significativas no Brasil. Tal cenário pode ser constatado pela pesquisa GEM, segundo a qual o Brasil, se comparado aos demais países participantes, possui a 5ª maior proporção de empreendedores totais. Se por um lado o fenômeno do empreendedorismo mostra relevância no ambiente econômico brasileiro, por outro, há que se considerar a importância do setor da economia criativa no campo do empreendedorismo, que conforme enfatiza Reis (2008), tem promovido quebras de paradigmas relativos a modelos, processos e arquiteturas organizacionais.
Este estudo teve por objetivo analisar os desafios de se empreender no segmento da economia criativa, considerando as características empreendedoras necessárias no âmbito das competências, da educação, bem como das políticas públicas de apoio ao segmento.
Economia Criativa: conceituação e caracterização (De Bruin, 2005; Florida, 2005; Steiner, 2006; Reis, 2008; Bendassolli, & Borges-Andrade, 2013; Oliveira, Ribeiro, Cabral, & Santos, 2015, Carvalhal, 2016; Paglioto, 2016; Leitão, & Machado, 2016). Características empreendedoras com ênfase nas competências e educação (Man, & Lau, 2000; Mamede, & Moreira, 2005; Mello, Leão, & Paiva Júnior, 2006; Zampier, & Takahashi, 2011; Guilherme, & Gondim, 2016).
Esta pesquisa, de natureza qualitativa, caracteriza-se como descritiva e interpretativa e foi realizada por meio do estudo de múltiplos casos junto a 8 empreendedoras que atuam como gestoras nos segmentos criativos, a saber: audiovisual, moda, patrimônio e artes e publicidade, na cidade de Belo Horizonte/MG. Os sujeitos de pesquisa, bem como os segmentos criativos pesquisados foram definidos pelo critério de acessibilidade e intencionalidade.
Empreender no segmento criativo potencializa o desenvolvimento econômico e social, por meio do estímulo às ideias e processos transformadores. Ainda, identificaram-se competências empreendedoras na maioria das entrevistadas, contudo há que se pensar em novos modelos de educação empreendedora, bem como na premência de estruturação de políticas públicas para o avanço econômico desse segmento. Os desafios enfrentados são múltiplos, exigindo das empreendedoras a capacidade de fazer transformação na e para a sociedade.
Ainda se percebe a necessidade de avanços no campo da economia criativa, bem como no processo de educação empreendedora de modo que os empreendimentos se tornem competitivos e transformadores do ambiente no qual estão inseridos.
Brasil. (2012a). Relatório de economia criativa 2010. Brasília: Secretaria da Economia Criativa; São Paulo: Itaú Cultural. Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade. (2018). Empreendedorismo no Brasil: relatório executivo 2018. Global Entrepreneurship Monitor. Curitiba: IBPQ. Man, T. W. Y., & Lau, T. (2000). Entrepreneurial competencies of SME owner/manager in the Hong Kong services sector. Journal of Enterprising Culture, 8(3), 235-254. Reis, A. C. F. (2008). Economia criativa como estratégia de desenvolvimento. São Paulo: Observatório Itaú Culturas.