Resumo

Em 2017, houve uma movimentação de 16,2 milhões de passageiros, sendo 11,9 milhões nas rotas domésticas e 4,3 milhões nas rotas internacionais, somente no aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim do Rio de Janeiro, conhecido também como Galeão - segundo maior aeroporto internacional do Brasil, de acordo com a Rio Galeão (2017).

A gestão de resíduos das atividades desenvolvidas pelas empresas de Catering tornou-se um desafio para seus gestores, o que inclui atender às normas e legislações ambientais e reduzir cada vez mais seu custo. Portanto, o objetivo do trabalho é apresentar e avaliar alternativas de destinação e recuperação para os resíduos das empresas Aerial Caterings.

Para tal avaliação, realizou-se um estudo de caso de uma empresa que atende o Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro. Foi realizada uma análise gravimétrica dos resíduos gerados nas atividades da empresa, classificados como 4 tipos de resíduos: conservação, recicláveis, orgânicos limpos e facilmente biodegradáveis e aéreos mistos. Após essa fase, realizou-se uma análise econômica e ambiental desses resíduos, na qual foram sugeridos e comparados os tipos de tratamento e os destinos destes.

Nestas comparações, observou-se o desembolso financeiro para cada destino e seu impacto ambiental.

Como resultado, verificou-se que a alternativa de apenas coletar os resíduos e enviá-los para o aterro não é a mais viável, seja financeira ou ambientalmente. Como o aterro dos resíduos gerados é cerca de 50% mais caro do que a segregação do material reciclável e o desperdício alimentar facilmente biodegradável gerado dentro do Catering e vindo da aeronave.

A contribuição consiste na visualização de como a conjugação de técnicas de tratamento de resíduos podem auxiliar no direcionamento destes resíduos e consequentemente para redução de resíduos em aterro.