Resumo

Título do Artigo

APRENDIZAGEM EXPERIENCIAL NO ENSINO DE INOVAÇÃO E EMPREENDEDORISMO: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA DA LITERATURA
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Palavras Chave

Aprendizagem Experiencial
Ensino de Empreendedorismo
Ensino de Inovação

Área

Ensino e Pesquisa em Administração

Tema

Ambientes de ensino-aprendizagem

Autores

Nome
1 - Victória Figueiredo Motta Pimenta
FEA-RP/USP - FEA-RP
2 - Edgard Monforte Merlo
FEA-RP/USP - DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO
3 - SIMONE VASCONCELOS RIBEIRO GALINA
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (USP) - FEA-RP

Reumo

Bell (2015), afirma que o ensino superior tem registrado um crescimento no desenvolvimento do empreendedorismo como uma disciplina e no número de cursos de empreendedorismo oferecidos, ressaltando que tem sido debatido os métodos de ensino mais apropriados para desenvolver o conhecimento empreendedor, estimulando a aprendizagem. A partir do entendimento de aprendizagem experiencial, e o interesse em entender sobre como pode-se melhorar o ensino de empreendedorismo, percebeu-se a necessidade em analisar como essa forma de ensino pode influenciar no aprendizado de inovação e empreededorismo.
Este artigo tem como objetivo fazer uma análise crítica da literatura sobre a aprendizagem experiencial e seu papel no ensino de inovação e empreendedorismo, analisando os estudos que relacionam a aprendizagem experiencial com o ensino de inovação e empreendedorismo. Desta forma, foram desenvolvidas as seguintes questões para que possam ser respondidas no decorrer do artigo: a abordagem experiencial é aplicada no ensino de inovação e empreendedorismo? E, como essa abordagem é aplicada?
Para Kolb e Kolb (2005), a aprendizagem experiencal se divide em: aquisição, especialização e integração. Segundo Mainemelis et al. (2002) o modelo de aprendizagem experiencial apresenta dois modos contrariamente relacionados de experiência de compreensão - experiência concreta (EC) e conceituação abstrata (CA) - e dois modos relacionados contrariamente de experiência transformadora - observação reflexiva (OR) e experimentação ativa (EA). Kolb e Kolb (2005) apresentam quatro estilos de aprendizagem associados aos modos de aprendizado - Divergente, Assimilação, Convergente e Acomodação.
Foi apresentado uma discussão a partir da realização de uma revisão sistemática. Em que foi analisado a quantidade de artigos em cada intervalo de tempo, as principais áreas das revistas acadêmicas em que os artigos foram publicados, o tipo de pesquisa realizado (revisão da literatura, apresentação ou apresentação e avaliação da aprendizagem experiencial), se os artigos discorreram sobre os estilos de aprendizagem e se basearam nele para o desenvolvimento da aprendizagem experiencial e, os tipos de aprendizagem experiencial apresentados nos artigos.
O trabalho em questão teve como objetivo fazer uma análise crítica da literatura sobre a aprendizagem experiencial e a sua influência no ensino de inovação e empreendedorismo, analisando os estudos que relacionam a aprendizagem experiencial com o ensino de inovação e empreendedorismo. A partir da análise dos artigos foi possível responder as questões de revisão propostas anteriormente. A aprendizagem experiencial é aplicada no ensino de inovação e empreendedorismo, e os artigos mostraram resultados positivos a partir da aplicação dessa abordagem de ensino.
CASSIDY, Simon. Learning Styles: An overview of theories, models, and measures. Educational Psycology, 24:4, 419-444. 2004. CHAVAN, Meena. Higher Education Students' Attitudes Towards Experiential Learning in International Business. Journal of Teaching in International Business, 22: 126–143, 2011. KOLB, Alice Y; KOLB, David A. The Kolb Learning Style Inventory—Version 3.1 2005 Technical Specifications. 2005. MAINEMELIS, Charalampos; BOYATZIS, Richard E.; KOLB, David A. Learning Styles and Adaptive Flexibility: Testing Experiential Learning Theory. 2002. Management Learning. Vol 33(1): 5-33.