Resumo

Título do Artigo

CONSUMO CONSCIENTE EM FUTUROS GESTORES: UM ESTUDO COMPARATIVO EM UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR EM LONDRINA
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Palavras Chave

Consumo Consciente
Ensino Superior
Administração

Área

Ensino e Pesquisa em Administração

Tema

Planejamento de Ensino (cursos, programas, disciplinas, aulas e avaliação)

Autores

Nome
1 - Pablo Henrique Paschoal Capucho
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA (UEL) - CESA
2 - Thais Accioly Baccaro
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA (UEL) - Cesa - DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO
3 - Jaqueline Aparecida Raminelli
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA (UEL) - Centro de Ciencias Exatas

Reumo

A discussão em torno do desenvolvimento sustentável preocupa-se com os recursos escassoz da natureza para não comprometer o atendimento das necessidades dos indivíduos. Nesta questão, é necessário uma mudanças nos hábitos dos indivíduos para que se possa atender um consumo que não comprometa o atendimento das necessidades das gerações atuais e das gerações futuras. A educação tem o potencial de formar valores, habilidades e capacidades na direção da sustentabilidade e atua como peça chave para o desenvolvimento de uma cultura sustentável que leve em consideração tal preocupação.
Nos cursos de Administração, o pensamento tradicional deixa de lado aspectos como a sustentabilidade e foca na obtenção de resultados e lucros. A discussão do tema sustentabilidade no campo é relevante, pois envolve empresas e indústrias ligadas diretamente ao desenvolvimento econômico e as suas consequências. A partir do exposto, este presente artigo tem como objetivo comparar o nível de consumo consciente entre discentes de Administração de uma Instituição de Ensino Superior (IES) pública em Londrina antes e após a Educação para Sustentabilidade.
Para tal análise, foi levantado um referência teórico que aborda o consumo consciente e a educação para sustentabilidade na Administração. Quanto ao consumo consciente, Mutz (2014) define como um aprendizado para consumir “bem”, e leva em consideração questões ambientais e sociais. Quanto a educação para a sustentabilidade na Administração, é necessário formar um novo paradigma que permeie as discussões do ensino em Administração para considerar as novas necessidades globais e que se permita a reflexão a cerca da temática na educação dos futuros gestores.
A pesquisa se classifica como descritiva e quantitativa. O levantamento dos dados foi feito em uma instituição de ensino superior localizada em Londrina que aborda em seu currículo uma disciplina voltada para a sustentabilidade. Para avaliar o consumo consciente, utilizou-se o questionário de Silva, Oliveira e Gómez (2013) e a escala de nível de consciência elaborada por Silva et al. (2013) a partir da média das respostas. Para verificar a significância estatística entre as médias encontradas, foi realizado o teste t de média para amostras independentes no software estatístico R.
Ao analisar as médias conforme proposto pelos autores Silva, Oliveira e Gómez (2013) e Silva et al. (2013), encontrou-se na maior parte das afirmações uma diferença entre as médias onde os discentes que já haviam cursado ou estavam cursando a disciplina de sustentabilidade apresentavam maiores indíces de consciência em relação ao seu consumo. No entanto, ao verificar se existia significância estatística entre as médias, apenas três indicadores mostraram uma diferença significa: fechar a torneira enquanto escova os dentes (13), fechar o chuveiro enquanto se ensaboa (14) e consome carne (32).
Não foi possível concluir se existe de fato um impacto relevante do ensino para sustentabilidade no consumo consciente dos discentes do curso de Administração da instituição de ensino superior analisada. No entanto, ressalta-se a importância desta discussão a cerca da temática devido a relevância que os futuros gestores têm dentro da sociedade, fundamentais para que as organizações assumam uma postura sustentável e preocupem-se mais com a sustentabilidade e com o mundo ao seu redor.
BECK; PEREIRA (2012); CLOSS; ANTONELLO (2014); DEMAJOROVIC; OLIVEIRA DA SILVA (2012); GOMES (2006); GOMES; GORNI; DREHER (2011); JACOBI; RAUFFLET; ARRUDA (2011); LIMA (2003); MUTZ (2014); PINTO; BATINGA (2016); SILVA; OLIVEIRA; GÓMEZ (2013); SILVA et al. (2013); SILVA; GÓMEZ (2010); TAMBOSI (2014); TRISTÃO (2012); TROMBETTA (2014); VASCONCELOS; SILVA JUNIOR; MARTINS DA SILVA (2013)