A incubação de empresas é uma tendência mundial que se iniciou em Nova York nos Estados Unidos (NBIA, 2014) e vem sendo adotada por inúmeros países para desenvolver ideias que possam ser revertidas para a sociedade com acesso a estes produtos ou serviços inovadores, desenvolvimento local, formação empregos e arrecadação para o estado. Hodiernamente, o empreendedorismo vem sendo uma alternativa plausível em face ao desemprego enfrentado pela população; neste sentido, justifica-se o incentivo da ação de incubadoras tecnológicas para orientar e acompanhar o desenvolvimento econômico.
A relação entre universidades, governo e iniciativa privada, chamada de tríplice hélice, é fundamental para o funcionamento do programa de incubação, por serem, geralmente, vinculadas a universidades e centros de pesquisa públicos ou privados, e a relação destes três atores é bastante complexa, dada a variedade de arranjos institucionais que podem ser formados. Em Goiás, 12 incubadoras existentes e no estado do Mato Grosso do Sul 8 incubadoras.
Traçar o perfil de inovação das empresas incubadas residentes nos respectivos estados e responder qual é o nível de inovação promovido pelas empresas residentes nas incubadoras de empresas. Assim, engloba-se todo o funcionamento dos programas de incubação oferecido pelas incubadoras, delineando o perfil do empreendedorismo na região, identificando os fatores relevantes que correspondem ao nível de inovação e, consequentemente, identificando as barreiras encontradas para a inovação.
Utilização da pesquisa aplicada de característica exploratória, relatando os atributos pertinentes encontrados nas incubadoras de empresas para a fundamentação teórica e a natureza desse estudo é classificada como quantitativa, que consiste em investigação de pesquisa empírica, com intuito de delineamento ou análise das características de fatos ou fenômenos e possui por objetivo a coleta sistêmica de dados sobre uma população utilizando como técnica a aplicação de questionário (MARCONI, LAKATOS, 2017).
Obtenção do perfil de inovação das empresas incubadas residentes na região Centro-Oeste do Brasil e Distrito Federal, respondendo qual é o seu nível de inovação e classificando os empreendimentos como POUCO INOVADOR, INOVADOR OCASIONAL e INOVADOR SISTÊMICO.
Validação do Radar de Inovação como ferramenta útil para medição da inovação das empresas e acompanhamento do desenvolvimento empresarial dos projetos incubados; assim, pode ser recomendado aos gestores das incubadoras como uma boa ferramenta de acompanhamento do desenvolvimento dos projetos nos ambientes avaliados.