Resource-Advantage Theory
Desempenho Econômico
Competitividade
Área
Estratégia em Organizações
Tema
Estratégia Competitiva
Autores
Nome
1 - ROSEMAR JOSÉ HALL FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS (UFGD) - FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E ECONOMIA - FACE
2 - Nelson Hein UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU (FURB) - Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis
Reumo
A competitividade agroindustrial de acordo com Van Duren, Martin e Westgren (1991) se intensificou no cenário internacional na década de 1990 e se estabeleceu no topo da agenda política de diversos países devido a sua importância econômica.
Para Dominic e Theuvsen (2015) o setor agroindustrial em todo o mundo enfrenta os efeitos da globalização dos mercados, a industrialização agrícola, e a liberalização do comércio.
Problema de pesquisa: Qual o nível de competitividade das empresas agroindustriais dos principais países produtores agrícolas em seus setores de acordo com a R-A Theory?
O objetivo é analisar o nível da competitividade das empresas agroindustriais dos principais países produtores agrícolas em seus diferentes setores de atuação por meio da R-A Theory.
A VISÃO COMPETITIVA ESTABELECIDA NA R-A THEORY
A competição entre as organizações é explicada pela R-A Theory considerando que uma vez que a vantagem comparativa em recurso de uma empresa lhe permite atingir um desempenho superior pela posição de vantagem competitiva em algum segmento de mercado ou segmentos, os concorrentes tentam neutralizar e/ou ultrapassar a empresa favorecidas, via aquisição, imitação, substituição ou grande inovação (HUNT; MORGAN, 1995, 1996).
Pesquisa é caracterizada como sendo descritiva, documental e quantitativa. Foi realizado um estudo em 406 empresas de 6 países produtores agrícolas, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, Rússia e Estado Unidos da América. Utilizou-se a análise multicritério para tomada de decisão por meio do modelo TOPSIS. Os dados coletados correspondem a variáveis contábeis nos anos de 2009 a 2013. A população da pesquisa compreendeu todas as empresas listadas na base de dados Thomson ONE Banker
Em todos os setores e países avaliados, observou-se que a competição é dinâmica, como descrito pela R-A Theory e desequilibrante, em que o desempenho é heterogêneo e pode ocorrer de forma diferente de um setor para outro. O nível de competição entre as empresas estudadas é dinâmico e desequilibrante, pois as empresas modificam suas posições competitivas de ano para outro e de um setor para outro de atuação. Que os recursos são heterogêneos, assim como o desempenho econômico.
Observou-se pelos resultados por setores e país que a competição é dinâmica, pois há uma alternância nas posições ano a ano, e desequilibrante, pois empresas que em um ano estão em uma posição no ano seguinte podem estar em outra posição, como descrito pela R-A Theory (HUNT E MORGAN, 1995, 1996). As empresas não conseguem manter o desempenho de um ano para o outro, pois suas concorrentes, melhoram as estratégias e a gestão de recursos e assim melhoram seus desempenhos.
BARNEY, J. B. Organizational culture: can it be a source of sustained competitive advantage? The Academy of Management Review. v. 11, n. 3, p. 656-665, 1986.
HUNT, S. D.; MORGAN, R. M. The resource-advantage theory of competition: dynamics, path dependencies, and evolutionary dimensions. Journal of Marketing, v. 60, n. 4, p. 107-114, october 1996.
HUNT, S. D.; MORGAN, R. M. The comparative advantage theory of competition. Journal of Marketing, v. 59, n. 2, p. 1-14, april 1995.