Resumo

Título do Artigo

DESVALORIZAÇÃO POR ATRASO: UM ESTUDO SOBRE O COMPORTAMENTO IMPULSIVO E PROCRASTINADOR NA TOMADA DE DECISÃO FINANCEIRA.
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Palavras Chave

Desvalorização por Atraso
Impulsividade
Procrastinação

Área

Marketing e Comportamento do Consumidor

Tema

Comportamento do Consumidor - Experimentos Quantitativos

Autores

Nome
1 - André Tonin Ferrari
UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO (UMESP) - Rudge Ramos
2 - ALEXANDRE CAPPELLOZZA
UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO (UMESP) - Rudge Ramos

Reumo

A tomada de decisão é algo frequente no âmbito empresarial e gestores que não possuem habilidades e conhecimento suficiente podem se comprometer tomando decisões inadequadas em cenários complexos e comprometer os resultados empresariais. Além disto, sabe-se que há uma tendência nos indivíduos em procurar atalhos mentais durante o processo decisório (KAHNEMAN & TVERSKY, 1979).
Portanto no ambiente corporativo, os gestores estão sujeitos a tomarem decisões cotidianas, abrangendo os diversos níveis empresariais. Decisões tomadas de forma incorreta podem levar a perda de receitas financeiras e produtividade, e também gerando insatisfações junto aos liderados, desta forma diante deste contexto o presente artigo tem como objetivo analisar a impulsividade e a procrastinação como um comportamento que pode afetar a tomada de decisão financeira.
A Desvalorização pelo Atraso apresenta várias suposições, que de acordo com a racionalidade, os indivíduos, planejam seus atos, mensurando as consequências futuras, e que há um enfraquecimento dos efeitos das consequências, em caso da desvalorização por atraso ocorrer, ou seja, o indivíduo aceita de forma imediata o recebimento da recompensa (CRITCHFIELD & KOLLINS, 2001).
Este estudo é de corte transversal, pois os dados serão coletados em um só ponto no tempo e sintetizados (HAIR et., al 1999). O estudo utilizou técnicas quantitativas para análises dos resultados que buscam identificar os indivíduos que apresentam comportamento impulsivo e procrastinador que afetam a tomada de decisão financeira, e procura generalizar os resultados da amostra para a população-alvo (MALHOTRA, 2001).
De acordo com os resultados apresentados neste estudo a H1 não foi confirmada por meio dos resultados apresentados na aplicação da regressão logística. No entanto a H2 foi confirmada parcialmente, pois ficou evidenciado o comportamento por meio dos resultados obtidos na regressão logística, porém os resultados obtidos na aplicação dos experimentos para os cenários de um mês a seis meses, o comportamento procrastinador não ficou evidenciado.
Em um primeiro momento os resultados do experimento foram comparados com os resultados de uma oferta monetária real aplicada a amostra. Os resultados evidenciam que não há diferença entre os resultados do experimento e os resultados da oferta real, possibilitando a validação de que cenários experimentais podem ser utilizados em pesquisas que tratam de temas associados com decisões financeiras.
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