2 - LUCAS DE CARVALHO MARINHO TEIXEIRA UNIVERSIDADE DE ITAÚNA (UI) - Campus Verde
3 - Carlos Frederico Silva Habel FACULDADE IBS (IBS) - Cidade Jardim
Reumo
Colaboração e compartilhamento são os principais pilares da chamada economia colaborativa, que por meio da tecnologia e das comunidades em rede vem promovendo uma mudança social, cultural e financeira nos hábitos de compra dos consumidores e na forma de empreender novos negócios. Com a difusão da tecnologia em rede, o movimento de inovação coletiva advindo dos consumidores vem assumindo novos formatos que modificam a natureza do consumo, o marketing e a própria sociedade.
As facilidades introduzidas pela internet e outros avanços tecnológicos, mudaram o conceito de espaço corporativo e se transformaram em grande desafio na área da Arquitetura Corporativa o objetivo do presente estudo é estudar o surgimento e a evolução do consumo colaborativo frente o consumo tradicional e identificar as oportunidades e ameaças de negócios disruptivos emergentes em Belo Horizonte.
O consumo colaborativo baseia-se, portanto, nas tecnologias e nos comportamentos de redes sociais (BOTSMAN e ROGERS, 2011), e são essas plataformas e os aplicativos que permitem a combinação de desejo com necessidade e permitem a escalabilidade rápida por meio de dispositivos portáteis. A tecnologia facilita e muito as iniciativas de consumo colaborativo. Entretanto, ela por si só não basta para que haja iniciativas de compartilhamento e participação, segundo Shirky (2011, p. 75)
Pelas características do tema proposto, a pesquisa terá caráter exploratório.É uma pesquisa indutiva,com abordagem qualitativa.A coleta de dados foi realizada a partir de um questionário estruturado, onde interrogam-se diretamente pessoas por meio de uma série de perguntas ordenadas.Como método de análise de dados, decidiu-se utilizar a análise de conteúdo.
Um aspecto apresentado sobre o mercado belo-horizontino se refere a não percepção ou a demora do usuário em perceber a importância da utilização dos serviços ofertados pelo consumo colaborativo, uma vez que as mesmas modalidades de serviços já são ofertadas hoje, porém dentro da esfera do consumo tradicional. Os belo-horizontinos, assim como os brasileiros em geral, ainda não têm a cultura de se engajar em causas sociais e realizar doações a instituições. Falta consciência social.
A economia colaborativa e os novos negócios disruptivos trazem novidades a todo o momento para o mercado, oferecendo alternativas positivas que visam um melhor aproveitamento de bens e serviços pela sociedade o que tem causado impactos diretos nas organizações tradicionais, fazendo emergir novos questionamentos em suas áreas estratégicas. Tendo em vista que o estudo da temática do consumo colaborativo envolve questões emergentes no meio acadêmico, ainda carecendo de estudos empíricos.
BELK, R.; KOZINETS, R. Videography in marketing and consumer research. Qualitative Market Research: An International Journal, v. 8, n. 2, p.128-141, 2005.
BOTSMANN, R.; ROGERS, R. O que é meu é seu: como o consumo colaborativo vai mudar o nosso mundo. Porto Alegre: Bookman, 2011.
KOZINETS, R. V.; HEMETSBERGER, A.; SCHAU, H. J. The Wisdom of Consumer Crowds: Collective Innovation in the Age of Networked Marketing. Journal of Macromarketing, 28 (4), 2008, p.339-354.