Resumo

Título do Artigo

CONFLITO/ENTENDIMENTO NAS ORGANIZAÇÕES: NO RASTRO DA COMPLEXIDADE COM EDGAR MORIN
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Palavras Chave

Conflito organizacional
Epistemologia da complexidade
Edgar Morin

Área

Estudos Organizacionais

Tema

Comportamento Organizacional

Autores

Nome
1 - Jusmeire Fieni Ribeiro
UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE (MACKENZIE) - Higienópolis

Reumo

Este ensaio tem como objetivo fazer uma releitura dos conflitos organizacionais através da lente epistemológica da complexidade com Edgar Morin. Esperamos incitar a reflexão de que conflito/entendimento são fenômenos complexos que entrelaçados um ao outro permeiam os múltiplos níveis e dimensões da realidade organizacional. Afinal a lente epistemológica hegemônica enquanto herança do pensamento moderno tornou-se insuficiente para enxergar a complexidade do real. (MORIN, 2011a). Este ensaio transpõe o pensamento hegemônico no sentido de ir além dele para lançar um novo olhar para os conflitos.
Como as organizações se auto-eco-organizam através dos fenômenos conflito/entendimento? Compreender como a auto-organização ocorre a partir dos fenômenos conflito/entendimento em empresas de contexto pós-fusão.
Desde os primórdios dos estudos dos conflitos organizacionais as organizações são pensadas com o olhar epistêmico da modernidade. O que nos leva a seguinte pergunta: o que significa pensar a realidade organizacional através da abordagem epistemológica da modernidade? Ao ignorar a incerteza a epistemologia da modernidade negligencia a própria realidade humana tornando-se insuficiente e despreparada para compreender a realidade concreta, multifacetada e até imprevisível das organizações.
Não se aplica.
Não se aplica
As organizações necessitam de um pensamento capaz de pensar a realidade concreta com a incerteza que não busque apreender os fenômenos somente em termos de relações causais ou de causa-efeito, mas que procurem compreendê-los em termos de comportamento-finalidade. Através da via epistemológica de Edgar Morin propomos que conflito/entendimento sejam pensados como fenômenos complexos e interpenetrados entre si e com a incerteza. Com a complexidade o caráter intersubjetivo da pesquisa torna-se inevitável, portanto cabe ainda propormos para trabalhos futuros discutirmos seus aspectos metodológicos.
MORIN, E. O Método 5: A Humanidade da Humanidade e a Identidade Humana. Porto Alegre: Sulina, 2002. MORIN, E. O complexus, aquilo que é tecido em conjunto: entrevista com Edgar Morin. In: BENKIRANE, R. A complexidade, vertigens e promessas. Lisboa: Instituto Piaget, 2002c. Cap. 1, p. 21-32. MORIN, E. A Necessidade de um Pensamento Complexo. In: MENDES, C. Representação e Complexidade. Rio de Janeiro: Garamond, 2003. p. 69-78. MORIN, E. Ciência com Consciência. 8. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2005. 350 p. MORIN, E. Ciência com consciência. 8. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2005. 3