Resumo

Os investidores institucionais exercem papel importante no desenvolvimento econômico de países na medida em que alocam recursos no mercado de capitais e exercem ativismo nas empresas em que investem. Dentre estes investidores observam-se os fundos de pensão, as grandes seguradoras e os fundos de investimentos. O objetivo do trabalho é investigar a associação de práticas de governança com retorno de investimentos de investidores institucionais em economia emergente e em organização caracterizada como sem fins lucrativos.

A contribuição teórica decorre de avanço na áreas de governança e finanças corporativas. Primeiro, ao apresentar teoria sobre como investidores institucionais se organizam para tomada de decisões. E segundo, ao inovar através de estudo empírico na observação do retorno ajustado a risco e de características específicas da organização de fundos de pensão de economia emergente, que é o caso do Brasil. Na prática, contribuição decorre da proposta de condições para efetividade de investidores institucionais como os fundos de pensão e no contexto de economia emergente.

Práticas de maior monitoramento dos recursos investidos para ativismo ou realocação elevam o retorno dos recursos administrador por fundos de pensão (Clark, 2007). Empresa estatal possui objetivo distinto ao de privada que visa a maximização do retorno ao acionista (Okhmatovsky, 2009). E, como empresa do governo ou organismo governamental é destacada sob a perspectiva de “embeddedness” ou de integração social, que gera envolvimento político (Okhmatovsky, 2010). No Brasil, há evidências de que laços com o governo influenciam a decisão de investimentos de fundos de pensão (Lazzarini, 2012).

Empírico quantitativo

Positivo para práticas de governança e retorno de investimentos em economia emergente e caracterizado como organização sem fins lucrativos

Ainda em coleta de dados

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