Resumo

Título do Artigo

O USO DO MOBILE BANKING: UMA APLICAÇÃO AO MODELO DE PRONTIDÃO A TECNOLOGIA (TRI) VIA MÍNIMOS QUADRADOS PARCIAIS (PLS)
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Palavras Chave

Mobile banking.
Serviços.
Tecnologias.

Área

Tecnologia da Informação

Tema

Inovações em TIC e Negócios Digitais

Autores

Nome
1 - Renato de Moraes Ferreira
UNIVERSIDADE MUNICIPAL DE SÃO CAETANO DO SUL (USCS) - Campus Centro
2 - Sérgio Ricardo Gaspar
UNIVERSIDADE MUNICIPAL DE SÃO CAETANO DO SUL (USCS) - Pró-reitoria de Pós-Graduação
3 - LEANDRO CAMPI PREARO
UNIVERSIDADE MUNICIPAL DE SÃO CAETANO DO SUL (USCS) - STRICTO SENSU
4 - Alessandra Santos Rosa
UNIVERSIDADE MUNICIPAL DE SÃO CAETANO DO SUL (USCS) - Campus II - Centro

Reumo

Faz-se necessário para as organizações em especial as que tomam a tecnologia como um diferencial de mercado pesquisar e acompanhar a evolução da prontidão para tecnologia de seus usuários. A relevância é de tal ordem que segundo Parasuraman e Colby (2001), a compreensão equivocada das atitudes e anseios de segmentos de consumidores frente às tecnologias, afeta o entendimento de possíveis demandas de mercado, qualidade ofertada de serviço, e, por conseguinte a estruturação de estratégicas organizacionais.
Problema de pesquisa proposto: Qual o nível de prontidão para o uso da tecnologia de mobile banking por clientes bancários? Esta pesquisa tem por objetivo principal identificar a percepção de clientes bancários sobre o uso do mobile banking, através da aplicação do instrumento de medida utilizado por Parasuraman e Colby (2001) denominado TRI, e validado para o contexto brasileiro por Souza e Luce (2003), a fim de acompanhar sua evolução e aplicabilidade. Um segundo objetivo desta pesquisa é a identificação do perfil, da influência e do nível de prontidão para uso de tecnologia.
O referencial teórico deste estudo está dividido em três segmentos, inicialmente apresentam-se as explicações referentes adoção tecnológica, o segundo ponto é o associado a a escala TRI de Parasuraman e Colby (2001) e por fim a conceituação de mobile banking. Para Parasuraman e Colby (2001) a resistência à adoção de produtos ou serviços baseados em tecnologia, é acentuada em casos em que o consumidor é considerado inexperiente, pois o mesmo nota um risco maior na adoção da inovação.
A pesquisa proposta pode ser classificada, em função de sua natureza como básica, quanto a abordagem do problema como quantitativa, e do ponto de vista de seus objetivos, como exploratória e descritiva. Houve pesquisa de campo, com posterior tabulação dos dados coletados e análise dos resultados a partir de procedimentos estatísticos relevantes aos objetivos do estudo. O instrumento de coleta foi baseado na escala TRI, que é composta por 36 afirmações que compreende aspectos relativos às dimensões otimismo, inovatividade, desconforto e insegurança para aferir a prontidão à tecnologia.
Esse capítulo foi dividido em duas partes. Na primeira parte é apresentado o perfil da amostra e na segunda parte a Modelagem de Equações Estruturais Baseada nos Mínimos Quadrados Parciais. com relação aos serviços bancários, cabe registrar que 45,6% da amostra informou utilizar o mobile banking de seu banco para realizar algum tipo de transação. Com relação a relação com os bancos, 89% dos entrevistados afirmaram ser correntistas de algum banco (38% de mais de um banco), com destaque para o Banco do Brasil (43% dos entrevistados), Itaú (30% dos entrevistados), CEF (22% dos entrevistados).
As evidências estatísticas apuradas no estudo indicam que a intenção de continuar utilizando um produto ou serviço é diretamente influenciada pela utilidade que este representa pelo cliente bancário, assim como pela facilidade com que este produto é operado. As análises estatísticas indicaram, que o fato de que uma predisposição positiva em relação à tecnologia, representada pelo fator otimismo, também tem parcela de influência, ainda que modesta, sobre a intenção de uso continuado.
COSTA, B. A; PIRES, P. J. Avaliação dos Fatores Relacionados na Formação do Índice de Prontidão À Tecnologia - TRI (Technology Readiness Index) como Antecedentes do Modelo TAM (Technology Acceptance Model). In: ENANPAD, 29, 2005, Brasília. Anais. Brasília: ANPAD, 2005. PARASURAMAN, A.; COLBY, C. L. Marketing para Produtos Inovadores: como e por que seus clientes adotam tecnologia. Porto Alegre: Bookman, 2002. SOUZA, R. V.; LUCE, F. B. Adoção de Produtos e Serviços Baseados em Tecnologia: uma Avaliação da Aplicabilidade do Technology Readiness Index (TRI) no Brasil. In: ENANPAD, 27, 2003.