Resumo

Título do Artigo

Resiliência dos Fundos ESG Brasileiros em Tempos de COVID 19
Abrir Arquivo
Ver apresentação do trabalho

Palavras Chave

Fundos ESG
Retorno Financeiro
Social Responsible Investment

Área

Finanças

Tema

Apreçamento de Ativos

Autores

Nome
1 - Jerusa Alberton de Alencar Nogueira
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO (PUC-RIO) - IAG
2 - Marcelo Cabús Klotzle
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO (PUC-RIO) - Administração
3 - Antonio Carlos Figueiredo Pinto
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO (PUC-RIO) - IAG

Reumo

O estudo abrange os fundos brasileiros que obtiveram a classificação High ESG e Low ESG pela classificação de 1 a 5 Globes da Morningstar e usa a variável de rentabilidade para medir a performance financeira. O período de análise foi o primeiro semestre de 2020, durante a crise causada pelo novo Coronavírus (SARS-Cov-2), testando assim qual grupo de fundos apresentou maior resiliência neste período de stress.
Uma vez que pesquisas feitas com ações nos EUA e Brasil durante o mesmo período encontraram resultados favoráveis a ações de empresas classificadas como HIGH ESG este estudo testa se os fundos brasileiros classificados como 5 globes pela Morningstar obtiveram maior retorno financeiro do que os fundos classificados como LOW ESG durante o auge da pandemia do novo coronavírus,
Estudos já foram realizados para testar, não apenas a performance de investimentos socialmente responsáveis versus convencionais, mas também o comportamento dos investidores no fluxo de capitais para um, ou para outro. Quão resilientes são os fundos ESG a eventos extremos? Os fatores foram analisados separadamente: E, S e G demonstraram ser igualmente importantes para diminuir o risco “em tempos de pandemia”? Qual a metodologia mais eficiente para a mensuração do desempenho?
H0: A diferença da média de rentabilidade dos Fundos 5 Globes (HIGH ESG) e 1 Globe (LOW ESG) é igual a zero durante o início da pandemia do novo Coronavírus (SARS-Cov-2) H1: A diferença da média de rentabilidade dos Fundos 5 Globes (HIGH ESG) e 1 Globe (LOW ESG) é diferente de zero durante o início da pandemia do novo Coronavírus (SARS-Cov-2) Testamos também a metodologia Diff in Diff. Uma aplicação similar é vista no estudo de Albuquerque et al (2020), que testou para ações nos Estados Unidos, e de Garcia (2022), que testou para ações no Brasil no mesmo período.
A estatística t de diferença das médias dos dois grupos falha em rejeitar a hipótese de que “a diferença das médias das amostras é igual a zero” durante o período. Obtivemos o coeficiente de - 0,273144 no período, com p-value significante a 1% e um R2 alto que explica 85,53% da diferença entre os retornos dos fundos. Ou seja, os Fundos 5 Globes apresentaram uma performance aproximadamente 0,27% menor, quando do período do início do lockdown, comparativamente aos Fundos 1 Globe.
Não rejeitamos a hipótese de que a rentabilidade média dos fundos com High ESG foi igual à performance dos fundos LOW ESG, e o teste Diff in Diff, mostrou que Fundos 1 Globe (Low ESG) obtiveram, quando do período do início do lockdown, uma diferença de rentabilidade de aproximadamente 0,27% a seu favor, comparativamente aos Fundos 5 Globes.
ALBUQUERQUE, AMMANN M.et al, BENDER, J. e T. WANG, CARHART, CORNELL B, CUNHA et al., CHUANG, DÖTTLING, DOWD, DUTTA, GARCIA, FAMA, FAN, FANG, FERRIANI, FRIEDE, FISH, FOLGER-LARONDE, HARTZMARK, S. e SUSSMAN, , HÜBEL, B; SCHOLZ, JENSEN, KEATING, C e SHADWICK, LEAN, H. H. e PIZZUTILO, MAITI, MATOS, MATTALLIN-SAEZ, NAKAI, NOFSINGER, OLIVEIRA, SHARPE, SOLER-DOMINGUEZ, STOTZ