Resumo

Título do Artigo

CONTROLES INTERNOS SOB A ÓPTICA DO GESTOR BANCÁRIO: estudo de caso de um banco regional
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Palavras Chave

Gestão bancária
Controles internos
Controladoria

Área

Finanças

Tema

Governança Corporativa, Risco e Compliance

Autores

Nome
1 - Leonardo da Silva Fernandes
UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS (UNISINOS) - PPG Ciências Contábeis
2 - Jonas Ismael da Silva
UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS (UNISINOS) - Escola de Gestão em Negócios

Reumo

O cenário político-econômico e a transformação digital têm alterado substancialmente a natureza das empresas e a maneira como elas criam valor. Nesse sentido, os processos de gestão empresarial precisam estar adequados às tendências conjunturais para se destacar frente aos concorrentes. Nessa senda, o avanço das tecnologias da informação – TI tem causado rápidas mudanças no ambiente dos negócios, sobretudo, no setor bancário, uma vez que pode ser considerado o mais responsivo às mudanças que englobam a TI, dada a natureza competitiva do setor (SHAGARI; ABDULLAH; MAT SAAT, 2017).
Uma vez reconhecida a importância da controladoria no contexto financeiro, é possível identificar proposições do papel do gestor bancário no âmbito dos controles internos. Assim o problema de pesquisa é: De que forma os controles internos do Banco do Estado do Rio Grande do Sul são percebidos sob a óptica dos gestores bancários?, analisando se esses controles estão aderentes ao que determina a norma organizacional administrativa da função, isto é, se há ações de compliance, prevenção à lavagem de dinheiro e demais precauções de competência desses profissionais
A fundamentação teórica visita sucintamente as temáticas de controladoria, abordando brevemente suas características e definições; os controles internos, apresentando estes com foco em instituições financeiras, especialmente sobre compliance e prevenção à lavagem de dinheiro.
No que tange à sua natureza, esta pesquisa tem caráter aplicado e, quanto ao objetivo, ela pode ser considerada descritiva e explicativa. De abordagem quantitativa, utiliza como procedimento uma survey exploratória, apropriada quando se pretende identificar o que está acontecendo ou por que está acontecendo valendo-se de descrições quantitativas de uma população (FREITAS et al., 2000). Foram entrevistados 177 gestores e partir da análise multivariada dos dados, empregou a distribuição de frequência e a correlação de Pearson.
Os controles internos bancários do Banco do Estado do Rio Grande do Sul são vistos pelos gestores como um conjunto de procedimentos de caráter administrativo e operacional, concentrados nos processos inerentes à atividade burocrática e sigilosa, pertinentes aos tópicos de contabilidade, atendimento das demandas externas a órgãos públicos e reguladores, segurança documental, gestão da rentabilidade da agência, compliance, prevenção à lavagem de dinheiro e aos riscos da ausência dos controles frente aos resultados financeiros da agência.
Os achados indicam que a normatização básica estabelecida pelo banco, no que concerne às atividades de controles internos, encontra-se adequada ao entendimento e percepção dos gestores pesquisados e reconhece sua responsabilidade nas atividades de controle e o impacto que a sua ausência tem no resultado financeiro da agência e do banco.
BRANDÃO, H. P.; BORGES-ANDRADE, J. E.; DE AQUINO GUIMARÃES, T. Desempenho organizacional e suas relações com competências gerenciais, suporte organizacional e treinamento. Revista de Administração, v. 47, n. 4, p. 523-539, 2012. MARINO, Rogério; VASCONCELOS, Ana Lucia Fonte de Souza. Melhorias nas Práticas de Governança Corporativa e Compliance nas Cooperativas Operadoras de Planos de Saúde à luz da Resolução Normativa nº 443/2019. Pensar Contábil, v. 23, n. 82, 2022.