Tecnologia e Sustentabilidade, Inovação e Sociedade
Autores
Nome
1 - Luciane Lutz UNIVERSIDADE FEEVALE (FEEVALE) - Mestrado em Administração
2 - Cristine Hermann Nodari UNIVERSIDADE FEEVALE (FEEVALE) - Mestrado Acadêmico em Administração
3 - Cristiane Froehlich UNIVERSIDADE FEEVALE (FEEVALE) - Programa de Pós_Graduação Mestrado em Administração
4 - Ana Lucia Brenner Barreto Miranda UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO (UFERSA) - campus central
Reumo
Na perspectiva de estudar o ambiente de saúde pública brasileira com um olhar voltado para a frugalidade, onde as organizações compensam a falta de recursos valendo-se fortemente de seu estoque interno e externo de conhecimento, fortalecendo sua capacidade de aprendizagem e de inovação, constata-se que é limitada a pesquisa que investiga a inovação frugal no contexto da gestão do conhecimento (BENCSIK et al., 2016), compartilhamento de conhecimento e transferência do conhecimento (ALTMANN; ENGBERG, 2016; FISCHER et al., 2020).
O problema de pesquisa: Como a capacidade absortiva contribui para a predisposição ao desenvolvimento de inovações frugais no ambiente da saúde pública brasileira considerando a pandemia da Covid-19?
O objetivo da pesquisa consiste em analisar como a capacidade absortiva contribui para a predisposição ao desenvolvimento da inovação frugal na Secretaria Estadual da Saúde do Rio Grande do Sul considerando a pandemia da Covid-19.
Os gestores devem compreender como organizar seus processos de interação interorganizacional e como estruturar sua capacidade absortiva para otimizar o uso de seus limitados recursos financeiros, de tempo e de habilidades humanas com o enfoque na dinâmica da inovação frugal. Por meio da capacidade absortiva, uma organização pode minimizar lacunas de conhecimento entre equipes e organizações e, com isso, potencializar o desenvolvimento de inovação, a partir do conhecimento já existente (ALADE et al., 2020)
Foi realizada uma pesquisa descritiva e qualitativa no contexto da Secretaria Estadual da Saúde do Rio Grande do Sul. Os dados foram coletados em documentos e por meio de entrevistas semiestruturadas. Os dados foram analisados por meio da técnica de análise de conteúdo qualitativa.
No período da Covid-19, a SES/RS a partir da interconexão da rede em saúde e da colaboração com demais órgãos governamentais, universidades, instituições de saúde, complexo econômico-industrial da saúde, entidades representantes de profissionais, entre outros foram desenvolvidas parcerias colaborativas, trocas de experiências, a utilização da tecnologia, exploradas as necessidades locais e alavancados de ativos existentes para o desenvolvimento de ações e inovações para o enfrentamento da pandemia. Essas ações configuram-se em predisposição a inovação frugal.
A construção de um esquema conceitual da capacidade absortiva para a predisposição à inovação frugal demonstrou-se o caminho que a Secretaria Estadual da Saúde do RS utilizou, em um momento de crise, para atender ao propósito de satisfazer as necessidades dos usuários do SUS, solucionando problemas de saúde e gerando impactos econômicos e sociais.
ARSHAD, H. et al. Patterns of frugal innovation in healthcare. Technology Innovation Management Review, v.8, n. 4., 2018.
BHADURI, S.; SINHA, K. M.; KNORRINGA, P. Frugality and cross-sectoral policymaking for food security. NJAS - Wageningen Journal of Life Sciences, v. 84, 2017.
DÁVILA, G. et al. Influência da gestão estratégica do conhecimento na inovação e desempenho organizacional. Brazilian Business Review, v. 16, n. 3, 2019.
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