Resumo

Título do Artigo

O AGIR COMUNICATIVO NO ENSINO-APRENDIZAGEM DA EDUCAÇÃO EMPREENDEDORA
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Palavras Chave

Ensino-aprendizagem
Agir comunicativo
Educação Empreendedora

Área

Ensino e Pesquisa em Administração

Tema

Experiências no ensino-aprendizagem

Autores

Nome
1 - SARAH LOPES SILVA SOUTO
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MINAS GERAIS (IFMG) - Campus Formiga
2 - José Roberto Pereira
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS (UFLA) - Departamernto de Administracao Pública

Reumo

Novas tendências, situações de emprego e inovação revelam a necessidade de um novo perfil profissional, assim, o empreendedorismo surge como um meio estratégico capaz de aumentar as oportunidades de emprego, impulsionar o desenvolvimento social e econômico, o que torna a Educação Empreendedora uma prioridade nas agendas políticas em todo o mundo. Nesse contexto, tornam-se necessárias mudanças na educação tradicional, o educando, antes passivo, torna protagonista no processo de ensino-aprendizagem.
Buscamos fundamentar que a Teoria do agir comunicativo de Jurgen Habermas pode contribuir para a efetividade das metodologias ativas. Portanto, este ensaio teórico busca analisar como a Teoria do Agir Comunicativo (TAC) pode contribuir com a efetividade das metodologias ativas para o desenvolvimento de competências empreendedoras na formação de estudantes de Administração.
O estudo se fundamenta em conceitos centrais das metodologias ativas, assim como na aplicação dessas no ensino do Empreendedorismo nas Instituições de Ensino Superior. Ainda se fundamenta na Teoria do Agir Comunicativo de Jurgen Habermas e na aproximação dessa com as metodologias ativas na constituição do sujeito crítico-reflexivo.
A convergência entre a TAC e as metodologias ativas está nas funções do agir comunicativo que emerge do mundo da vida por meio dos estudantes, e os educadores das escolas, que fazem parte do sistema, ao interagirem dialogicamente, cada um compreendendo o outro, utilizando-se as metodologias ativas como processo de aprendizagem mútua, o que nos leva a projetar, de fato, uma educação emancipatória, autônoma, que possibilite reconhecer mutuamente, educar e educando como sujeitos.
Funcional: serve a tradição, a renovação do saber cultural, criação de um diálogo da disciplina com o contexto social em que o estudante está inserido, permitindo a educação autônoma do sujeito; coordenação do agir; auxilia à interação social e à criação de solidariedade, pois ao circular pelo ambiente externo à instituição de ensino, o estudante busca a integração social e legitimação da atividade; socialização: formação da identidade pessoal, que sofre influência de fatores intrapessoais, interpessoais e culturais, pois ao assumir sua própria realidade e torna-se capaz de nela intervir
Freire, P. (1996). Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa (Paz e Terra, Ed.; 25a). Freire, P. (2011). Pedagogia do oprimido (50th ed.). Paz e Terra. Habermas, J. (1997). Direito e Democracia: Entre a facticidade e validade (Tempo Brasileiro, Ed.; Vol. 1). Habermas, J. (2012). Teoria do agir comunicativo I: racionalidade da ação e racionalização social. Uwfmartinsfontes. Souto, S. L. S., Andrade, D. M., & Abreu, A. A. de. (2022). O USO DE METODOLOGIAS ATIVAS NA EDUCAÇÃO EMPREENDEDORA: uma revisão sistemática da literatura. Anais Do SEMEAD .