Resumo

Título do Artigo

ANÁLISE COMPARATIVA DE MODELOS GLOBAIS DE AVALIAÇÃO DE IMPACTO SOCIAL: CONTRIBUIÇÕES PARA AS ESCOLAS DE NEGÓCIOS DO BRASIL
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Palavras Chave

Avaliação de Impacto Social
Métricas e indicadores
Acreditadoras de Escolas de Negócios

Área

Ensino e Pesquisa em Administração

Tema

Planejamento de Ensino (cursos, programas, disciplinas, aulas e avaliação)

Autores

Nome
1 - Andressa Munhoes da Silva
ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS DE SÃO PAULO DA FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS - EAESP
2 - Luciana Marques Vieira
ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS DE SÃO PAULO (FGV-EAESP) - POI
3 - Amanda Gross
ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS DE SÃO PAULO (FGV-EAESP) - FGV-EAESP

Reumo

Em um ambiente de aceleradas mudanças na educação para os negócios, desafios são lançados às Escolas. Para entender, avaliar e medir os impactos causados por seus esforços, as acreditadoras de Escolas de Negócios tornam-se cada vez mais críticas em suas certificações. No entanto, apesar de as principais estruturas de avaliação de impacto estarem convergentes aos desafios lançados às Escolas de Negócios e Instituições de Ensino Superior, não existem metodologias claramente definidas para que o impacto seja medido, ocasionando uma assimetria de entendimentos sobre o tema.
O objetivo do estudo é analisar criticamente e comparar os principais modelos de avaliação de impacto de Escolas de Negócios e Instituição de Ensino Superior, especificamente na dimensão social, para responder, de forma preliminar, o seguinte questionamento: Como os modelos de avaliação podem contribuir para avaliação e medição de impacto social gerado pelos Programas de Pós-Graduação Profissionais na Área de Administração de Empresas no Brasil?
As empresas estão sendo cada vez mais pressionadas a demonstrarem à sociedade o efeito positivo de suas atividades por meio de métricas compatíveis com suas propostas de valor (HUTCHINS et al., 2019). Considerar exclusivamente o valor criado para os acionistas deixou de ser um fator crítico de sucesso (KALIKA; SHENTON, 2021). Ter uma abordagem holística para reconhecer as melhores práticas e estimular o avanço se tornam desafios da Escolas de Negócios, seja para sair do isomorfismo ou da displicência em avaliar suas atividades em favor do impacto positivo (KABADAYI; JASON-DIBARTOLO, 2022).
As semelhanças e diferenças entre os modelos BSIS, PIR e REF perpassam uma variedade de contextos e dimensões, com entendimentos bem similares em alguns aspectos e totalmente distintos em outros. Como ainda não há evidências de uma metodologia global para medir o impacto gerado por uma Escola de Negócios, as entidades promotoras dos modelos de avaliação de impacto lançam-se de estratégias para atingir os principais objetivos de medição. As abordagens são diversas e podem ser adaptadas ao contexto de cada escola, parte interessada ou dimensão que se quer avaliar.
Após análise dos 3 modelos apresentados, identificou-se que as estruturas apresentam características próprias que podem ser combinadas para idealização de uma estrutura subjacente e pluralista ao mesmo tempo em que responde à problemática deste estudo.
HUTCHINS, M. J. et al. Development of indicators for the social dimension of sustainability in a U.S. business context. Journal of Cleaner Production, v. 212, p. 687–697, 1 mar. 2019. KALIKA, M.; SHENTON, G. Measuring business impact: the lessons from the business schools. Corporate Governance: The International Journal of Business in Society, v. 21, n. 2, p. 268–278, 1 jan. 2021. KABADAYI, S.; JASON-DIBARTOLO, G. An exploratory study of how business schools approach AACSB’s societal impact standards. Journal of Education for Business, v. 97, n. 8, p. 521–530, 17 nov. 2022.