Resumo

Título do Artigo

AUTOEFICÁCIA ACADÊMICA PERCEBIDA POR ESTUDANTES DE CURSOS DE MESTRADO E DOUTORADO DE PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO BRASILEIROS NA ÁREA DE ADMINISTRAÇÃO
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Palavras Chave

autoeficácia
autoeficácia acadêmica
pós-graduação

Área

Ensino e Pesquisa em Administração

Tema

Formação do Professor e Pesquisador

Autores

Nome
1 - Luiz Sebastião dos Santos Júnior
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO (UFPE) - PROPAD
2 - José Ricardo Costa de Mendonça
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO (UFPE) - DCA
3 - MARCELA REBECCA PEREIRA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO (UFPE) - Departamento de Ciências Administrativas (DCA)

Reumo

Este artigo investiga estudantes de cursos de mestrado e doutorado em programas brasileiros de pós-graduação na área de Administração sob o foco do construto da autoeficácia percebida e sua vertente acadêmica (autoeficácia acadêmica), dada a literatura da área que aponta para a existência de aspectos particulares do construto principal no âmbito acadêmico.
O objetivo principal deste artigo é o determinar o nível de autoeficácia acadêmica de alunos de cursos de mestrado e de doutorado em programas brasileiros de pós-graduação na área de Administração, sob a hipótese de que a autoeficácia acadêmica de alunos de cursos de mestrado e de doutorado em programas brasileiros de pós-graduação na área de Administração é alta.
A autoeficácia percebida, diz respeito às “crenças de alguém em sua capacidade em organizar e executar cursos de ações requeridos para produzir certas realizações” (BANDURA, 1997, p.3), sendo um conceito central da teoria social cognitiva desenvolvida por Bandura (1986). Nesta abordagem teórica adota-se por premissa básica a perspectiva da agência humana para o autodesenvolvimento, a adaptação e a mudança, elementos essenciais ao processo de aprendizagem segundo a ótica sócio-cognitivista.
Esta pesquisa oferece as informações relativas à abordagem metodológica utilizada para o desenvolvimento deste estudo, identificando um estudo com tipologia de natureza quantitativa, exploratória, descritiva e de levantamento. O instrumento utilizado para a coleta de dados desta pesquisa foram questionários, estruturados, auto-administrados baseados na escala de autoeficácia na formação superior de Polydoro e Guerreiro-Casanova (2010).
Assim sendo, tomando por referências as análises apresentadas no estudo e em conjunto com estatísticas descritivas sobre a escala de autoeficácia acadêmica aplicada, com níveis elevados de autoeficácia acadêmicas, nos três estratos fatoriais corroborados pelas pesquisas na área: questões acadêmicas, regulação na formação e integração social, pode-se afirmar que a hipótese foi confirmada para a amostra pesquisada.
Em termos de resultados, é importante destacar aqui a hipótese de pesquisa foi corroborada já que os os respondentes apresentam altos níveis de autoeficácia que, se forem melhor explorados, podem garantir aos programas de pós-graduação e aos seus participantes, professores e alunos, melhores resultados e maior produtividade acadêmica e intelectual, sem apelar ao mero “produtivismo”.
BANDURA, Albert. Guide for construction self-efficacy scales. In PAJARES, F.; URDAN, T. (orgs).Self-efficacy beliefs of adolescentes. USA Greenwich, CT: Information Age Publishing, 2006. BANDURA, Albert. Self-efficacy: The exercise of control. New York: W. H. Freeman and Company, 1997. BANDURA, Albert. Social fundations of thought and action: a social cognitive theory. Englewood Cliffs, NJ: Prentice Hall POLYDORO, Soely A.J.; GUERREIRO-CASANOVA, Daniela C. Escala de auto-eficácia na formação superior: construção e estudo de validação. Avaliação Psicológica. v.9, n.2, Porto Alegre, ago. 2010.