place branding
mídias sociais
cidades inteligentes
Área
Marketing
Tema
Marcas
Autores
Nome
1 - Patrick Wendell Barbosa Lessa UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA (UFSC) - Programa de Pós-Gradução em Administração
2 - MARCO ANTONIO DE MORAES OCKE UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA (UFSC) - Centro Socioeconômico - Ciências da Administração - CSE/CAD/UFSC
3 - Gabriela Gonçalves Silveira Fiates UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA (UFSC) - Programa de pos graduacao em administração
Reumo
As tentativas conscientes dos governos de criar uma identidade de lugar para promovê-la é quase tão antiga quanto o próprio governo cívico. No entanto, é desde 1980, que práticas e teorias acerca da gestão de marca se desenvolvem, dando relevância ao termo place branding. A ascensão de iniciativas governamentais e privadas que busquem atrair recursos e pessoas para uma determinada localidade, desde ruas e bairros até países inteiros por meio do place branding é refletida no meio acadêmico em número de artigos, livros e eventos sobre a área nas últimas duas décadas.
Pesquisas bibliométricas foram realizadas, mas seguiram diferentes temáticas sobre o place branding e com objetivos diferentes. Destaca-se ainda a lacuna entre tecnologia e place branding apontada por Acharya e Rahman (2016) e corroborada no trabalho de Ocke e Platt (2022), emergindo a necessidade de mais pesquisas sobre a relação do place branding e a conexão de lugares, pessoas e organizações. Assim, este artigo busca mapear a produção científica acerca da relação de redes sociais e cidades inteligentes com o conceito de place branding.
A tecnologia acelerou a globalização com crescimento do fluxo de informações trocadas entre as pessoas. Neste sentido, a competitividade entre os países está mudando; a imagem e a reputação está ganhando importância na dinâmica da política internacional (OCKE; PLATT, 2022). Ademais, Kavaratzis (2012) destaca a mudança do stakeholder visto antes como um mal necessário para um fator fundamental da marca de lugar. Neste contexto, participações de grupos ganharam mais relevância na última década (KAVARATZIS, 2012), possuindo potencial para impactar a imagem de um lugar.
Além dos procedimentos bibliométricos - seguindo as três leis principais (Zipf, Lotka e Bradford), realizou uma revisão sistemática da literatura, sendo possíveil identificar que os principais temas abordados pelos autores da base extraída são Place branding turístico; Construção da imagem do lugar; Papel dos residentes do lugar; Marca verde do lugar, Papel dos gestores das cidades; e Representação cultural por meio do place branding.
Este artigo buscou mapear a produção científica acerca da relação entre place branding, redes sociais e cidades inteligentes. Para isto, 65 artigos foram encontrados, nas bases Scopus e Web of Science, sendo analisados quantitativa e qualitativamente. Assim sendo, foi possível identificar os principais autores, períodicos e subtemas, além de descrever os principais destes. As principais lacunas encontradas voltavam à necessidade de ampliar os estudos em diferentes regiões com o intuito de analisar convergências e divergências sobre o place branding em diferentes países e culturas.
ACHARYA, A.; RAHMAN, Z. Place branding research: a thematic review and future research agenda. International Review on Public and Nonprofit Marketing, v. 13, n. 3, p. 289–317, 2016.
KAVARATZIS, M. From “necessary evil” to necessity: Stakeholders’ involvement in place branding. Journal of Place Management and Development, v. 5, n. 1, p. 7–19, 2012.
OCKE, M. A. de M.; PLATT, A. A. Place Branding Brazil: Research Agenda and Advisory Panel for the 21St Century. Revista Brasileira de Marketing, v. 21, n. 1, p. 29–63, 2022.