Resumo

Título do Artigo

AULAS REMOTAS EM TEMPO DE COVID-19: MOTIVAÇÃO DOS ALUNOS DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
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Palavras Chave

AUTODETERMINAÇÃO
AULAS REMOTAS
DISCENTES

Área

Ensino e Pesquisa em Administração

Tema

Experiências no ensino-aprendizagem

Autores

Nome
1 - Tania Maria Ribeiro
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (UERJ) - MARACANÃ
2 - Renata Georgia Motta kurtz
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (UERJ) - Faculdade de Administração e Finanças

Reumo

Os anos de 2020 e 2021 foram marcados pela pandemia da Covid-19. Assim, as Instituições de Ensino Superior (IES) propuseram estratégias para manter o aprendizado do discente, e muitas optaram pelas aulas remotas, o que melhor se adequou para a maioria das universidades. Para verificar o nível de motivação dos alunos para o estudo, durante a pandemia, segundo a teoria da autodeterminação, o corpus deste trabalho foi de 12 estudantes de quarto período de Ciências Contábeis de 2021.1, em uma IES do Rio de Janeiro, cujos alunos, em sua maioria, pertencem às classes C e D.
O problema desta pesquisa é: quais fatores promovem a motivação dos discentes do curso de Ciências Contábeis de uma universidade privada brasileira para estudar e aprender, no contexto desafiador da pandemia, sob a perspectiva da teoria da autodeterminação (SDT)? Este estudo teve como objetivo geral analisar os fatores promotores da motivação dos estudantes do curso de Ciências Contábeis, de uma universidade privada brasileira, tendo como cenário as aulas remotas durante a pandemia do Covid-19, sob a perspectiva da teoria da autodeterminação (SDT).
Este estudo analisou a motivação de alunos de Ciências Contábeis do RJ, segundo a teoria da autodeterminação, de Deci e Ryan (1985; 1991), que sugere que a motivação é capaz de produzir resultado tanto no desempenho quanto na aprendizagem, e ainda que a aprendizagem é intervém na motivação. As motivações variam, podendo ser direcionadas por variados vieses, e são “um fenômeno complexo, multideterminado, que pode apenas ser inferido mediante a observação do comportamento, seja em situações reais de desempenho ou de autorrelato”. (GUIMARÃES; BZUNECK, 2008, p. 111)
Esta é uma pesquisa de abordagem qualitativa, de caráter investigativo. Malhotra (2001) define a metodologia qualitativa como não estruturada, exploratória, fundamentada em entrevistas em profundidade, que oportunizam percepções, melhores pontos de vista e compreensão do contexto do tema. Quanto à sua natureza, é considerada descritiva, visto que intenta estudar os posicionamentos do grupo analisado (GIL, 2008). Já Triviños classifica o estudo descritivo como aquele que procura descrever com fidelidade as circunstâncias e fenômenos de uma dada realidade (1987).
Os alunos pesquisados estavam enfrentando um momento atípico, de pandemia, e com aulas remotas, o nível de motivação alcançou seu nível mais baixo durante o primeiro semestre de 2020. Porém, no decorrer do segundo semestre de 2020 e no primeiro de 2021, após adaptação ao novo modelo, e com a consciência de que no momento vivido aquela era a melhor opção, o nível de motivação dos alunos aumentou. Um importante fator que influência na automotivação foi que, com o passar do tempo, todos foram conseguindo se ajustar melhor ao formato remoto
Os resultados demonstraram motivação diversificada para aprendizagem, porém a maioria apresentou um nível de motivação autônomo. Apenas dois apresentaram perfil de desmotivação, sendo que um deles permite inferir que se não fossem os contratempos pessoais, que precisou enfrentar, provavelmente apresentaria um outro tipo de motivação. A análise das entrevistas permite concluir que, muitos dos estudantes tinham como foco aprofundar o nível de conhecimentos ou preocupação em atingir fundamentos adequados para um bom desempenho da futura profissão e uma eficiente inserção no mercado de trab
DECI, E.; RYAN, R. Intrinsic motivation and self-determination in human behavior. New York: Plenum, 1985. ______. A motivational approach to self: Integration in personality. In R. Dienstbier (Ed.). Nebraska Symposium on motivation: Perspectives on motivation, v. 38, pp. 237- 288. Lincoln: University of Nebraska Press, 1991. GUIMARÃES, S; BZUNECK, J. A Propriedades psicométricas de um instrumento para avaliação da motivação de universitários. Ciências e Cognição, Ilha do Fundão, v.13, n. 1, pp.101-113, março de 2008 ANDERSEN, S.; CHEN, S.; CARTER, C. (2000) Using teaching case studies for