Resumo

Título do Artigo

Avaliação de Desempenho de Terminais de Carga Contêinerizada: Evolução do Tema
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Palavras Chave

Avaliação de Desempenho
Contêinerizada
ProKnow-C

Área

Operações

Tema

Logística e Cadeia de Suprimentos

Autores

Nome
1 - Maurício Andrade Rambo
UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA (UNISUL) - Palhoça
2 - Ademar Dutra
UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA (UNISUL) - Programa de Pòs-Graduação em Administração
3 - Leonardo Ensslin
UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA (UNISUL) - Programa de Pós-Graduação em Administração
4 - Leonardo Chaves
UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA (UNISUL) - Centro

Reumo

A literatura internacional relacionada à avaliação de desempenho portuário de carga contêinerizada é vasta (Teng, Huang, & Huang, 2004, Kulak, Polat, Gujjula, & Günther, 2013; Alyami, Lee, Yang, Riahi, Bonsall, & Wang, 2014; Zheng & Park, 2016; Mar-Ortiz et al., Castillo-García, e Gracia, 2020) e outros. Em que pese existam pesquisas que abordam a avaliação de desempenho em portos e terminais de carga contêinerizada, há escassez de estudos que identifique as dimensões da avaliação de desempenho portuário de carga contêinerizada, holisticamente, de modo a elaborar uma evolução e lacuna do tema.
Como o tema avaliação de desempenho de portos e terminais portuários de carga contêinerizada evoluiu ao longo dos anos e quais são as oportunidades de pesquisa identificadas em um fragmento da literatura internacional? Assim, o objetivo geral deste estudo é compilar a evolução do tema acerca da avaliação de desempenho de portos e terminais portuários de carga contêinerizada e evidenciar as principais lacunas. Para tal, previamente selecionou-se um Portfólio Bibliográfico (PB) por intermédio do instrumento de intervenção Knowledge Development Process-Constructivist (ProKnow-C).
Primeiramente, um porto é tido como ponto de troca de modais que tem como principal função a transferência de mercadorias e armazenagem, denominado de porto de “primeira geração” que segundo a UNCTAD (1993) atuam sem planejamento estratégico e apresentam-se como características o acesso marítimo. A “segunda geração” engloba a primeira acrescida da preocupação com a redução de custos, no sentido da diminuição do tempo de operação dos navios e, como consequência, a melhoria da produtividade (Curcino, 2007).
A contêinerização iniciou-se em meados da década de 1960 nos Estados Unidos, quando os métodos utilizados na movimentação de cargas eram demasiadamente lentos, um cenário de incertezas quanto aos horários de atracagem/saída dos navios, no qual os caminhoneiros tinham que aguardar semanas ou até mesmo deixar a carga no próprio píer, ocasionando chances de danos, perdas e furtos (Hayut, 1981; Cudahy, 2006). Então, em 26 abril de 1956 o empreendedor Malcom McLean, pioneiro, adaptou parte de um navio petroleiro para o transporte dos primeiros 58 contêineres da história.
A indústria marítima, e o segmento de contêineres em particular, é caracterizado por economias de escala. Isso resulta da natureza intensiva de capital da indústria, da presença de indivisibilidade no fornecimento de terminais e da redução de custos resultante do agrupamento demanda em um sistema caracterizado por filas e congestionamentos. O evolução do tema possibilitou a construção do conhecimento aos autores e poderá ser de grande valia aos leitores que desejam conhecer a evolução do tema e lacuna das pesquisa no âmbito da avaliação de desempenho bem como suas dimensões.
Principais: Creswell, J. W., & Creswell, J. D. (2017). Research design: Qualitative, quantitative, and mixed methods approaches. Sage publications. Dutra, A., Ripoll-Feliu, V. M., Fillol, A. G., Ensslin, S. R., & Ensslin, L. (2015). The construction of knowledge from the scientific literature about the theme seaport performance evaluation. International Journal of Productivity and Performance Management. Dowd, T. J., & Leschine, T. M. (1990). Container terminal productivity: a perspective. Maritime Policy & Management, 17(2), 107-112.