Resumo

Título do Artigo

INTENÇÃO EMPREENDEDORA E MOTIVAÇÃO PARA APRENDER EM GRADUANDOS DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS DA UFSM
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Palavras Chave

Comportamento empreendedor
Contabilidade comportamental
Ensino-aprendizagem

Área

Empreendedorismo

Tema

A figura do Empreendedor: Perfil, Personalidade, Comportamento e Competências

Autores

Nome
1 - GRAZIELE MEDIANEIRA CAVALHEIRO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA (UFSM) - Santa Maria
2 - Cristiane Krüger
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA (UFSM) - Santa Maria
3 - Vinicius Costa da Silva Zonatto
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA (UFSM) - Programa de Pós-graduação em Ciências Contábeis
4 - Fabíola Kaczam
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA (UFSM) - Camobi
5 - Lizana Ilha da Silva
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA (UFSM) - Colégio Politécnico

Reumo

O estudo de Silva, Krüger, Minello e Ghilardi, (2019) revela que os alunos de Ciências Contábeis quando ingressam na graduação apresentam alta intenção empreendedora, ao final da graduação essa intenção reduz significantemente. Diante dessa lacuna insere-se o constructo de motivação para aprender que pode explicar essa redução. A motivação pode ser tida como crucial para se ter sucesso no processo de ensino-aprendizagem. Os alunos com níveis elevados dessa motivação tendem a ser mais eficazes na aquisição de conhecimento (Tho, 2017), podendo ser necessária aos aspectos comportamentais.
Qual a relação entre intenção empreendedora e motivação para aprender dos alunos de graduação do Curso de Ciências Contábeis? Objetiva-se analisar a relação entre intenção empreendedora e motivação para aprender dos estudantes de Ciências Contábeis da UFSM. Especificamente: identificar o perfil dos alunos de Ciências Contábeis da UFSM; mensurar a motivação para aprender desses alunos, medir a intenção empreendedora dos alunos pesquisados, associar os constructos de motivação para aprender e intenção empreendedora; e, determinar a influência da intenção empreendedora na motivação para aprender.
O comportamento empreendedor pode ser descrito por características particulares, as quais evidenciam-se no modo de perceber, pensar e agir (Schaefer, 2018). Krüger (2019) aponta que uma das maneiras de se desenvolver esse comportamento é por meio de uma educação norteada para o empreendedorismo. Nesse contexto, a motivação é conceituada como uma fonte interna que contribui para o desenvolvimento cognitivo (Barak, Watted, & Haick, 2016). A intenção empreendedora tem subsidiado a investigação de fatores cognitivos que podem motivar o indivíduo a empreender (Fayolle & Liñán, 2014; Krueger, 2017).
Para a realização deste estudo, conforme o objetivo proposto, a pesquisa é classificada como quantitativa quanto à abordagem do problema. Quanto aos objetivos é descritiva, com a pesquisa de levantamento como procedimento técnico. Na obtenção dos dados utilizou-se de um questionário adaptado dos modelos de Liñán e Chen (2009) e Tho (2017). Para análise utilizou-se de estatística descritiva, correlação e regressão.
Os alunos apresentam motivação para aprender em razão moderada. Para a intenção empreendedora constatou-se que atitude pessoais e normas subjetivas figuram em razão alta, assim os alunos tem interesse em empreendedorismo e as pessoas de referência têm influencia quanto a decisão dos mesmos em se tornarem empreendedores. Percepção comportamental e intenção empreendedora constam em razão moderada. Ainda, os alunos que estão trabalhando na área têm maior intenção em empreender, no entanto, sentem-se menos motivados a aprender, o que pode ser justificado por terem menos tempo para os estudos.
Os alunos apresentam motivação para aprender em razão moderada. Para a intenção empreendedora constatou-se que atitude pessoais e normas subjetivas figuram em razão alta, assim os alunos tem interesse em empreendedorismo e as pessoas de referência têm influencia quanto a decisão dos mesmos em se tornarem empreendedores. Percepção comportamental e intenção empreendedora constam em razão moderada. Ainda, os alunos que estão trabalhando na área têm maior intenção em empreender, no entanto, sentem-se menos motivados a aprender, o que pode ser justificado por terem menos tempo para os estudos.
Liñán, F. & Chen, Y. W. (2009). Development and cross–cultural application of a specific instrument to measure entrepreneurial intentions. Entrepreneurship theory and practice, 33(3), 593-617. https://doi.org/10.1111/j.1540-6520.2009.00318.x Tho, N. D. (2017). Knowledge transfer from business schools to business organizations: the roles absorptive capacity, learning motivation, acquired knowledge and job autonomy. Journal of Knowledge Management, 21(5), 1240-1253. 10.1108/JKM-08-2016-0349