Resumo

Título do Artigo

A Relação entre Capacidades Dinâmicas e o Desempenho de Startups Moderada pelos Stakeholders
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Palavras Chave

Capacidades Dinâmicas
Inovação
Startups

Área

Empreendedorismo

Tema

Empreendedorismo Inovador: Startups, Empresas de Base Tecnológica, Incubadoras e Parques Tecnológicos, Capital de Risco

Autores

Nome
1 - Pablo Peron de Paula
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA (UNB) - Programa de Pós-Graduação em Administração
2 - Rodrigo Teixeira Guimarães Veloso
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS (UNIMONTES) - Departamento de Ciências da Administração
3 - Thiago Ribeiro Siqueira
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS (UNIMONTES) - Departamento de Ciências da Administração
4 - Felipe Fróes Couto
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS (UNIMONTES) - Campus Darcy Ribeiro - Montes Claros
5 - CARLOS DENNER DOS SANTOS JÚNIOR
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA (UNB) - Ppga

Reumo

Existem diversos tipos de startups, contudo, essas empresas podem ser definidas como uma organização projetada para criar produtos e serviços sob condições de extrema incerteza. As capacidades dinâmicas de uma organização têm sido debatidas no âmbito das pesquisas relacionadas à estratégia empresarial e podem construir vantagens competitivas sob condições incertas. Diante disso, para as startups, em função de atuarem nesses ambientes, potencializar as suas capacidades dinâmicas pode ser fundamental para melhorar o desempenho de inovação dessas empresas.
O problema de pesquisa do artigo propõe a seguinte questão: como as capacidades dinâmicas, formadas pelas capacidades absortiva, adaptativa e inovativa e moderadas pelos stakeholders, podem impactar no desempenho em inovação de startups de base tecnológica? Dessa forma, tem-se como objetivo: analisar a relação entre as capacidades dinâmicas e o desempenho de inovação em startups de base tecnológica e, o papel moderador dos stakeholders nessa relação.
Pautado nas capacidades dinâmicas, sendo: a) capacidade absortiva: forma de captação de conhecimento externo e utilização como fonte de vantagem competitiva; b) capacidade adaptativa: habilidade responsiva em meio às turbulências do ambiente externo e aumento da performance da organização e; c) capacidade inovativa: habilidade de inovação da empresa para transformar conhecimento de maneira contínua a novos produtos e processos. Além disso, pontos relevantes para as startups no alcance do desempenho de inovação, como a teoria dos stakeholders e possível maior manutenção em ambientes incertos.
Esta pesquisa classifica-se como qualitativa, tendo utilizado a abordagem de estudo de caso múltiplo com três startups dos mercados de software e big data. Empregou-se a entrevista como instrumento de coleta de dados, e análise conteúdo apoiada pelo software Atlas.ti como técnica de análise.
Os resultados indicam a presença das capacidades absortivas, adaptativas e inovativas orquestrando-se para configurar as capacidades dinâmicas. Dentre os achados mais interessantes, destaca-se o papel sinérgico dos stakeholders na aplicação das capacidades dinâmicas das startups para, consequentemente, influenciar o desempenho de inovação.
Evidenciou-se que as características das capacidades dinâmicas apresentadas são aderentes ao modelo de gestão das startups. Além disso, destaca-se a importância da influência de stakeholders, como as incubadoras de empresas e dos investidores anjo para o sucesso dessas organizações.
Helfat, C. E. (1997). Know-how and asset complementarity and dynamic capability accumulation: The case of R&D. Strategic management journal, 339-360. Ries, E. (2011). The lean startup: How today's entrepreneurs use continuous innovation to create radically successful businesses: Crown Books.