Resumo

Título do Artigo

Motivações Extrínsecas e Motivações Intrínsecas que Levam ao Consumo Colaborativo: uma revisão sistemática da literatura
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Palavras Chave

Motivações extrínsecas
Motivações intrínsecas
Consumo colaborativo

Área

Marketing

Tema

Consumo, Materialismo, Cultura e Sociedade

Autores

Nome
1 - Nicole Vedovatto B dos Santos
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL (PUCRS) - Porto Alegre

Reumo

O cenário do consumo colaborativo vem sendo atribuído à sociedade em relação à nova organização econômica do compartilhamento e fomentado pela idealização da substituição da posse de bens/serviços individuais, por modelos que intermediam o compartilhamento desses entre as pessoas. No entanto, por esse tipo de consumo ainda ser relativamente recente à associação de tecnologias intermediárias à sua aplicabilidade, de acordo com Frenken (2007), tanto no mercado, quanto na academia, há a manifestação de discordâncias ante as suas características e sua finalidade.
Diante da perspectiva sobre a existência de divergências decorrentes de diferentes motivações presentes nas práticas adotadas pelos consumidores colaborativos, percebe-se a relevância de compreender como esse fenômeno está apresentado, distribuído e segmentado na literatura científica – até mesmo à identificação de novas possibilidades a estudos envoltos no consumo desse viés. Para isso, este artigo expõe uma revisão sistemática da literatura existente sobre motivações intrínsecas e extrínsecas que levam ao consumo colaborativo.
A fundamentação teórica deste artigo está configurada a partir da descrição literária das Motivações (intrínsecas e extrínsecas); do Consumo Colaborativo; e das Motivações (intrínsecas e extrínsecas) no Consumo Colaborativo.
Após aplicabilidade de critérios e da leitura dos resumos para identificação de artigos voltados à temática estudada, foram constatados 28 artigos à análise sistemática e à discussão dos resultados. Por sua vez, essa se segmenta por meio das categorias de publicações por ano; por região; por autorias; por método aplicado; por contexto estudado; pelas motivações intrínsecas e extrínsecas identificadas; pela relação das motivações por região; pela relação das motivações por contexto estudado; e pela relação das citações das publicações.
Este estudo verificou que as motivações intrínsecas (confiança, prazer na experiência, aceitação social e preocupações socioambientais) são mais investigadas, do que as motivações extrínsecas (qualidade, reputação, conveniência e benefício econômico). Essa constatação evoca as pesquisas que atentam à defesa de que as motivações intrínsecas são tão impactantes ou até mais influentes que as extrínsecas, em relação às investigações que conotam as motivações extrínsecas como mais predominantes às práticas de consumo colaborativo.
Albinsson e Perera (2012); Algar (2007); Amabile, et al. (1994); Amasawa, Suzuki e Moon (2018); Amirkiaee e Evangelopoulos (2018); Arruda, Bandeira e Silva (2016); Bardhi e Eckhardt (2012); Belk (2007); Belk (2010); Belk (2014); Bergamini (1990); Birnik e Bowman (2007); Black e Cherrier (2010); Boateng, Kosiba e Okoe (2019); Botsman e Rogers (2011); Bucher, Fieseler e Lutz (2016); Charms (1984); Cherry e Pidgeon (2018); Chiavenato (1999); Choi (2019); Cinjarevic, Kozo e Berberovic (2019); Deci (1971); Deci e Ryan (2000); Decrop, Chiappa e Mallarge (2017); Edbring, Lehner e Mont (2016)...