Resumo

Título do Artigo

EMPREENDER OU NÃO? EIS A QUESTÃO! ANÁLISE DA INTENÇÃO EMPREENDEDORA DOS UNIVERSITÁRIOS DE UMA INSTITUIÇÃO FEDERAL DE ENSINO
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Palavras Chave

Empreendedorismo.
Modelo do Comportamento Planejado.
Ensino Superior.

Área

Empreendedorismo

Tema

A figura do Empreendedor: Perfil, Personalidade, Comportamento e Competências

Autores

Nome
1 - LAÍSE DO NASCIMENTO SILVA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PIAUÍ (IFPI) - CAMPUS PIRIPIRI
2 - ELANE DOS SANTOS SILVA BARROSO
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PIAUÍ (IFPI) - Piripiri
3 - Linnik Israel Lima Teixeira
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (USP) - Faculdade de Administração, Economia e Contabilidade - FEA
4 - Marcos Antonio Cavalcante de Oliveira Júnior
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PIAUÍ (IFPI) - Piripiri

Reumo

O empreendedorismo tem se alavancado nas instituições de ensino com propostas voltadas ao incentivo das práticas empreendedoras junto aos discentes. A Intenção Empreendedora (IE) vem sendo abordada no contexto acadêmico a partir de modelos teóricos que possibilitem compreender as perspectivas dos universitários sobre sua inserção na atividade empresarial. Buscou-se analisar a Intenção Empreendedora dos discentes dos cursos superiores Bacharelado em Administração e Tecnólogo em Design de Moda do Instituto Federal do Piauí-campus Piripiri à luz do modelo Teoria do Comportamento Planejado (TCP).
Problema de pesquisa: Como se configura a Intenção Empreendedora dos discentes dos cursos superiores? Objetivo Geral: Analisar a Intenção Empreendedora dos discentes de graduação do Instituto Federal do Piauí (IFPI)- Campus Piripiri. Objetivos específicos: Analisar o perfil dos graduandos dos cursos superiores do IFPI - Campus Piripiri e verificar a Intenção Empreendedora dos alunos de graduação baseado no modelo da Teoria do Comportamento Planejado (TCP).
A Teoria do Comportamento Planejado compreende abordagens comportamentais preditoras para a explicação da Intenção Empreendedora (LIÑÁN; CHEN, 2009). A TCP denota que a intenção vincula-se a fatores isolados, a Atitude que representa a propensão do indivíduo a avaliar um comportamento como positivo ou negativo, as Normas Subjetivas que realçam a intimidação social imposta pelas diretrizes estabelecidas em uma comunidade e o Controle Comportamental Percebido que intensifica a facilidade ou não de o exercício de um comportamento (KRUEGER, 2017).
Utilizou-se uma metodologia de abordagem quantitativa, e a pesquisa de campo enquanto procedimento técnico com uso das ferramentas excel, google forms e SPSS para investigação. Obteve-se um universo de 159 discentes no de Administração e 106 no Design de Moda sob uma amostra geral de 209 colaboradores. Empregou-se a análise fatorial exploratória para verificação da aplicabilidade do modelo e regressão linear para identificar a influência e poder explicativo das dimensões Atitudes, Normas e Comportamento sobre a Intenção Empreendedora. Lançou-se 3 hipóteses para testar o modelo empiricamente.
Em ambos os cursos pesquisados prevalece o sexo feminino, idade de até 20 anos e de 21 a 25 anos com renda correspondente até R$ 1500,00 e os construtos apresentaram médias moderadas. O Alpha de Cronbach apresentou valores significativos análise fatorial mostrou que o modelo possui potencial explicativo. O modelo de equação estrutural indicou relações positivas e significativas da atitude e comportamento sobre a intenção empreendedora, confirmando as hipóteses H1 e H3 apresentadas, porém as normas não influenciam na intenção empreendedora, rejeitando assim, a hipótese H2.
Concluiu-se que os discentes acreditam na possibilidade de abrir um negócio e possuem Intenção Empreendedora. Estão assim, dispostos a empreender desde que tenham recursos e visualizem uma oportunidade a seu favor, além de contar com o apoio de terceiros na proposição e execução de uma ideia. Reflete-se que a Intenção Empreendedora possui validação e é capaz de analisar a configuração da ação empreendedora dos discentes pesquisados. O objetivo proposto fora conclusivo, visto que os discentes participantes possuem tendência ao empreendedorismo.
AJZEN, I. The theory of planned behavior. Organizational Behavior and Human Decision Processes, v. 50, 1991. p. 179–211. HECKE, A.P. A Intenção Empreendedora dos alunos concluintes dos cursos de graduação em administração em ciências contábeis das instituições de ensino superior de Curitiba-PR. 2011. Dissertação (Mestrado em contabilidade). Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 2011. LIÑÁN, F.; CHEN, Y.W. Development and cross–cultural application of a specific instrument to measure entrepreneurial intentions. Entrepreneurship theory and practice, v. 33, n. 3, p. 593-617, 2009.