1 - MUIRA HELENA BATISTA UNIVERSIDADE FUMEC (FUMEC) - Centro - Belo Horizonte
2 - CHAELMICA GONCALVES DA SILVA UNIVERSIDADE FUMEC (FUMEC) - Belo Horizonte
Reumo
O Mobile Banking (M Banking) é um assunto bastante explorado na literatura cientifica. Continua um tema atual devido a baixa taxa de adesão aos serviços de acordo com os achados científicos. O M Banking contribui para indústria financeira com a redução dos seus custos operacionais, para os clientes a facilidade de estar disponível as 24 horas nos sete dias por semana e em qualquer lugar com acesso a internet. Conhecer os facilitadores da adoção permite aos bancos ajustar a sua tecnologia para atender as expectativas do cliente e ajustar a sua estrutura de marketing.
Essa pesquisa visa fazer a contribuição teórica através da análise da literatura internacional de adoção de Mobile Banking, clarificando os facilitadores no processo de adoção. Para atingir este propósito, a pesquisa tem norte responder dois objetivos específicos: a) quais são os fatores facilitadores na adoção do M Banking; e b) se os fatores culturais interferem nesta adoção.
A pesquisa trabalha o conceito de M Banking com serviços mais interativos propiciam aos bancos a exploração de serviços inovadores que podem originar novas oportunidades de negócios (ZHOU; 2012).
No modelo TAM a intenção de adotar o produto tecnológico é determinada em função de duas crenças especificas de: (a) utilidade de uso percebida e (b) facilidade de uso percebida.
A construção do modelo UTAUT tem como base a premissa de que a intenção de um indivíduo em usar uma determinada tecnologia é influenciada por crenças.
Os resultados evidenciam que os construtos dos modelos de aceitação TAM e UTAUT foram aferidos e validados tanto nos países europeus, nos asiáticos, no oriente médio e nos Estados Unidos. Os clientes estadunidenses possuem comportamento de adoção diferente dos tailandeses em decorrência de fatores culturais dos países.
A influência dos fatores demográficos no modelo UTAUT não são as mesmas em todos os estudos, na pesquisa conduzida em 2017, os resultados apontam que a educação não interfere na adoção (Chawla & Joshi, 2017).
O primeiro objetivo de identificar os facilitadores da adoção do M Banking que são: a facilidade de uso, utilidade percebida, risco percebido, condições facilitadoras, atitude e intenção de usar. Os construtos introduzidos são: as características do aparelho celular, o canal de preferência do usuário, o uso sustentado, ansiedade tecnológica e introspeção comportamental, a garantia estrutural, a característica da tarefa, característica tecnológicas, ajuste da tecnologia da tarefa, o estilo de vida, a onipresença, prazer percebido e o boca a boca. Os fatores culturais interferem na adoção.
ALALWAN, Ali Abdallah et al. Consumer adoption of mobile banking in Jordan: Examining the role of usefulness, ease of use, perceived risk and self-efficacy. Journal of Enterprise Information Management, v. 29, n. 1, p. 118–139, 8 fev. 2016.
CHANGCHIT, Chuleeporn; LONKANI, Ravi; SAMPET, Jomjai. Mobile banking: Exploring determinants of its adoption. Journal of Organizational Computing and Electronic Commerce, v. 27, n. 3, p. 239–261, 3 jul. 2017.
CRABBE, Margaret et al. An adoption model for mobile banking in Ghana. International Journal of Mobile Communications, v. 7, n. 5, p. 515, 2009.