Resumo

Título do Artigo

PERFIL E COMPETÊNCIAS EMPREENDEDORAS DOS GESTORES DE STARTUPS DO ECOSSISTEMA DE UBERLÂNDIA
Abrir Arquivo
Ver apresentação do trabalho

Palavras Chave

Startups
Competência empreendedora
Ecossistema.

Área

Empreendedorismo

Tema

Empreendedorismo Inovador: Startups, Empresas de Base Tecnológica, Incubadoras e Parques Tecnológicos, Capital de Risco

Autores

Nome
1 - Victor Pereira Oliveira Lopes
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA (UFU) - Faculdade de Ciências Contábeis
2 - Graciela Dias Coelho Jones
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA (UFU) - Faculdade de Ciências Contábeis - Núcleo de Contabilidade Gerencial e Finanças

Reumo

O movimento das startups está em ascensão, mas o crescimento desses negócios está ligado ao comprometimento e visão empreendedora dos fundadores. De acordo com pesquisa de Nogueira e Oliveira (2015), 25% das startups fecham com menos de um ano e um dos principais motivos da descontinuidade está relacionado à falta de comprometimento e conflito entre os fundadores. Werlang e Fonseca (2016, p. 852) defendem que “em um mundo onde a competitividade impera e as estratégias, de extrema relevância, as organizações necessitam contar com a atuação de gestores cada vez mais eficientes.
Minas Gerais é o segundo maior estado em número startups e Uberlândia é o segundo maior polo do estado, com aproximadamente 122 startups, e tem papel expressivo no cenário do empreendedorismo, segundo o índice Cidades Empreendedoras de 2016. A questão problema que norteia a presente pesquisa é: Qual é o perfil e as competências empreendedoras predominantes nos gestores das startups do ecossistema de Uberlândia. O objetivo da pesquisa é identificar o perfil e as competências empreendedoras predominantes nos gestores das startups do ecossistema de Uberlândia, estado de Minas Gerais.
De acordo com uma pesquisa realizada por Nogueira e Oliveira (2015), 25% das startups fecham com menos de um ano e um dos principais motivos da descontinuidade está relacionado à falta de comprometimento e conflito entre os fundadores. Werlang e Fonseca (2016, p. 852 ) defendem que “em um mundo onde a competitividade impera e as estratégias são de extrema relevância, as organizações necessitam contar com a atuação de gestores cada vez mais eficientes para se sustentar no mercado”. O termo startup surgiu em meados de 1996, num período conhecido como bolha da internet (DORNELAS, 2016).
A pesquisa baseou-se nos trabalhos de Carvalho et al. (2018), Werlang e Fonseca (2016) e Lenzi (2008). A coleta de dados foi realizada por meio de questionário autoaplicável, através do Google Forms, estruturado com 57 perguntas divididas em três partes. A pesquisa pelas startups foi realizada na plataforma StartupBase. A cidade de Uberlândia possui 129 startups cadastradas, sendo 88 ativas. Foi realizada pesquisa na internet para identificar o principal gestor de cada uma. Foram encaminhados questionários via e-mail, Linkedin, Whatsapp e Facebook. O retorno foi de 29 questionários (32,95%).
Uma das maiores preocupações dos empreendedores no estágio inicial das startups é como financiar o seu negócio. A maioria desses profissionais viveu num ambiente com um dos pais ou ambos empreendendo. Antes de fundarem suas startups, muitos desses gestores (62,1%) tiveram outras experiências empreendendo, e uma grande quantidade deles (59%) fundaram suas startups no mesmo segmento de suas experiências anteriores. A última etapa do questionário consistiu em identificar quais eram as competências empreendedoras predominantes dos gestores das statups do ecossistema de Uberlândia, conforme Cooley.
As startups uberlandenses tem grande potencial, apesar de ainda estarem em estágio de validação. Com relação às competências empreendedoras percebeu-se que há um déficit de competências administrativas dos gestores de startups para aplicar em seus negócios, ou seja, os gestores das outras regiões estão mais preparados e utilizam mais ferramentas administrativas e de planejamento para executar o seu negócio. Com base nas 10 principais competências consideradas por Cooley (1990), destacam-ae as seguintes: Persistência (PER), Comprometimento (COM) e a Busca Por Oportunidades e Iniciativas (BOI).
ABSTARTUPS; ACCENTURE. O momento da startup brasileira e o futuro do ecossistema de inovação. 2017. Disponível em: https://abstartups.com.br/pesquisas/. FIGUEIRA, K. K. et al. Startups: estudo do processo de abertura e gerenciamento. Revista de Administração da UFSM, v. 10, p. p.56-71, ago. 2017. SATARTUPBASE. 2019. Disponível em: https://startupbase.com.br/. WERLANG, N. B.; FONSECA, J. Competências empreendedoras e startups: um estudo com gestores de empresas embrionárias catarinenses. Revista Eletrônica de Administração e Turismo, [s.i], v. 8, p. 851-869, jun. 2016.