Resumo

Título do Artigo

CLIMA ORGANIZACIONAL CRIATIVO REDUZ O DESEMPENHO EM INSTITUIÇÃO FINANCEIRA COOPERATIVA
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Palavras Chave

Criatividade
Clima Organizacional
Desempenho organizacional

Área

Gestão da Inovação

Tema

Dimensões Criativas, Comportamentais e Culturais da Inovação

Autores

Nome
1 - Fabrízio Meller-da-Silva
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ (UEM) - MAringá
2 - Marcos Fernando Ciccotti Peixoto
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ (UEM) - Maringá

Reumo

A presente pesquisa busca preencher uma lacuna ao realizar um estudo empírico em uma instituição financeira cooperativa que trata da relação entre o clima organizacional criativo e o desempenho organizacional das agências. Para isso, o leitor encontrará os indicadores do constructo de clima organizacional criativo validado e aceito pela comunidade científica e o desempenho das agencias foram obtidos mediante dados objetivos. Isso representa um avanço, pois alguma publicação feita tratou do desempenho com variáveis subjetivas.
Tem-se o objetivo de compreender a relação entre o clima organizacional criativo e o desempenho de agências em uma instituição financeira cooperativa. E como problematização central do trabalho: qual o relacionamento entre o clima organizacional criativo com o desempenho de agências financeiras cooperadas? Para isso, quatro hipóteses serão testadas por meio de uma pesquisa quantitativa, descritiva.
Dividida em dois sub-temas, o primeiro é o clima organizacional e o segundo aborda sobre a criatividade organizacional. Tal revisão propiciou aos autores lançar o "clima organizacional criativo" como constructo de análise. Portanto, comenta-se sobre as característica favoráveis a constituição de um bom clima organizacional. Embora, haja vários estudos sobre clima organizacional, os autores se propuseram a investigar o clima organizacional criativo. A criatividade é um fenômeno complexo que exige uma abordagem multidisciplinar (SIERRA et al., 2017).
Trata-se de pesquisa quantitativa descritiva correlacional com algumas hipótese: H1 – Existência de relação positiva entre o nível de criatividade do individuo e o desempenho; H2 – Existência de relação positiva entre o nível de autonomia e o desempenho; H3 – Existência de relação negativa entre o nível de bloqueio a novas idéias e o desempenho e H4 – Existência de relação positiva para o grau de foco externo da instituição financeira e o desempenho. Questionário estruturado em agências financeiras e análise efetuada por intermédio do software Spss (normalidade, confiabilidade, correlação).
Analisando o desempenho das agências verificou-se ausência de relação do desempenho com o nível de criatividade (r=-0,127, p=0,231), assim a hipótese H1 está refutada. Já em relação as hipótese H2 e H4, foi possível constatar a existência de relação inversamente proporcional entre as variáveis tornado-as aceitas de modo parcial. Pode-se concluir que para um melhor desempenho das agências financeiras cooperadas uma condição de menor autonomia (r=-0,299, p=0,004), e uma menor ênfase da Instituição junto ao mercado externo (r=-0,187, p=0,075) é benéfica para os resultados da cooperativa. E, ...
Embora haja um clima organizacional propício para a criatividade (média global de 4,15), provou-se que os melhores desempenhos das agências financeiras cooperadas são as que possuem os mais baixos níveis de criatividade, os mais baixos níveis de autonomia, as mais baixas ênfases no ambiente externo e os mais altos níveis de bloqueio às novas ideias. Portanto, a principal contribuição deste artigo vai em direção contraria ao discurso predominante de que basta um clima organizacional criativo para gerar melhores resultados e desempenho nas organizações.
São vários autores internacionais e nacionais em periódicos qualis. Listagem completa no artigo, com quase 40 autores.