Resumo

Título do Artigo

A contribuição dos Institutos Federais para o desenvolvimento local: Uma análise comparativa para municípios do estado de Minas Gerais, Brasil
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Palavras Chave

Institutos Federais
Desenvolvimento Local
Análise Comparativa

Área

Administração Pública

Tema

Gestão Organizacional: Governança, Planejamento, Recursos Humanos e Capacidades

Autores

Nome
1 - Nuno Álvares Felizardo Júnior
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO SUDESTE DE MINAS GERAIS (IFSEMG) - Muriaé
2 - Marco Aurélio Marques Ferreira
UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA (UFV) - PPGADM
3 - Rodrigo Gava
UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA (UFV) - Departamento de Administração e Contabilidade

Reumo

O economicismo que norteou o desenvolvimento brasileiro nas últimas décadas possibilitou o surgimento de grandes áreas urbanas, embora também tenha contribuído para o enfraquecimento acumulado das regiões periféricas. A estrutura multicampi e a clara definição do escopo geográfico dos Institutos Federais enfatizaram, na missão dessas instituições, o compromisso de intervir em suas respectivas localidades e regiões, através da identificação de problemas e da criação de soluções técnicas e tecnológicas que levem ao desenvolvimento sustentável com inclusão social.
Entender se os Institutos Federais afetam positivamente o desenvolvimento local permite que o setor público converja esforços para melhorar esse relacionamento. Isso permite a elaboração da seguinte questão: O estabelecimento de Institutos Federais influencia o desenvolvimento local? objetiva-se identificar municípios hospedeiros dos Institutos Federais classificando-as através de formação de Clusters e analisar suas influências em indicadores de desenvolvimento local.
Primeiramente, tem-se uma discussão sobre os principais conceitos concernentes à política pública, desenvolvimento regional e sistemas inovativos locais e, em seguida, apresentam-se uma contextualização das características dos IF’s.
A abordagem quantitativa e qualitativa quando combinadas em uma mesma pesquisa é oportuna no que tange a minimização da subjetividade e, ao mesmo tempo, aproximando o pesquisador do objeto estudado, proporcionando maior credibilidade aos dados (MILES, HUBERMAN, & SALDAÑA, 2014; CRESWELL & CLARK, 2015; FLICK, 2014). Essa combinação será executada lançando-se mão da técnica de métodos mistos sequenciais, onde “o investigador pode iniciar por uma abordagem qualitativa e seguir com uma abordagem quantitativa, ou vice-versa” (CRESWELL, 2010, p. 39)
foi realizada uma clusterização dos municípios por meio de indicadores de desenvolvimento coletados no ano de 2008 e, posteriormente, uma análise qualitativas entre duas cidades, por meio de indicadores coletados no ano de 2016, sede e não sede de Institutos Federais.
O resultado sugere que a influência dos Institutos Federais pode ser observado com mais destaque em municípios de menor concentração populacional, bem como, com mais ênfase nos indicadores de educação e, em seguida, trabalho e renda.
BRASIL. (2008). Institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, e dá outras providências. Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008. Diário Oficial da União. BRESSER-PEREIRA. (2016). Reflexões sobre o Novo Desenvolvimentismo e o Desenvolvimentismo Clássic. Revista de Economia Política, 36(2), p. 143. BRESSER-PEREIRA, L. C., & GALA, P. (2010). Macroeconomia estruturalista do desenvolvimento. Revista de Economia Política, 30(4), pp. 663-686. MAZZUCATO, M. (2015). O Estado empreendedor: desmascarando o mito