Resumo

Título do Artigo

STAKEHOLDERS NETWORK: um estudo das relações do Parque Ibirapuera, São Paulo – SP
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Palavras Chave

Stakeholders
Network
Turismo

Área

Turismo e Hospitalidade

Tema

Planejamento e Gestão em Turismo

Autores

Nome
1 - Nathalie Litsuko Enohi
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (USP) - ECA
2 - Benny Kramer Costa
UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO (UNINOVE) - MESTRADO PROFISSIONAL EM ADMINISTRAÇÃO GESTÃO DO ESPORTE

Reumo

Este trabalho parte de três vertentes teóricas: stakeholder, análise de network e stakeholders network, observando principalmente seus avanços conjuntos ocorridos na literatura internacional. Ao longo deste meio século de evolução a cerca do tema stakeholders, este termo tem se popularizado pela amplitude de definições (FRIEDMAN; MILES, 2006), cujo campo teórico, com o passar do tempo, tem evoluído de mera visão estratégica, para assumir uma postura novo modelo de gestão (CLARKSON, 1995).
Problema de pesquisa: como se configura a estrutura de rede dos stakeholders do Parque Ibirapuera, São Paulo - SP? Objetivo geral: Analisar como se constitui a estrutura de rede de stakeholders do Parque Ibirapuera. Objetivos específicos 1. Identificar e priorizar os membros de cada grupo de stakeholders do parque; 2. Entender como se configuram as relações entre os stakeholders e o parque; 3. Entender como se configuram as relações entre os stakeholders do parque.
A fundamentação teórica deste trabalho se baseia na junção de três correntes teóricas (teoria dos stakeholders, análise de network e stakeholders network) e suas aplicações no ambiente de turismo. A análise de redes tem aplicabilidade ao turismo já que este é, por excelência, um setor que funciona em rede. A indústria do turismo representa uma rede social (social network) com arranjos institucionais específicos que permitem que os stakeholders desenvolvam e implementem suas políticas de turismo.
Estudo de caso único de caráter qualitativo, descritivo e exploratório. Para a coleta de dados, utilizou-se de levantamento bibliográfico, observação direta e 48 entrevistas (com 10 perguntas de caráter aberto) com stakeholders do Parque Ibirapuera, (3 gestores, 5 funcionários, 10 comerciantes autônomos, 20 frequentadores, 5 moradores locais e 10 guardas metropolitanos), aplicadas no período de 19 de março de 2016 a 15 de maio de 2016.
Os resultados indicaram uma estrutura de rede de baixa densidade. Stakeholders com alta centralidade: Prefeitura de São Paulo, Conselho Gestor e frequentadores (commander stakeholders). Stakeholders com baixa centralidade: Guarda Civil Metropolitana, servidores terceirizados, comerciantes autônomos, fundações e Secretarias que gerenciam equipamentos, ONG Parceiros da Comunidade, comunidade local, mídia e competidores (solitarian stakeholders).
A tríplice Prefeitura – Conselho Gestor – frequentadores forma o cluster fundamental para a existência do parque. As relações entre stakeholders se constituem de uma maneira muito heterogênea, onde poucos stakeholders centrais detêm de um grande número de ligações, enquanto que o restante dos stakeholders se encontra menos relacionado na rede e ocupam uma posição mais periférica.
Albrecht (2013); Argote; Ingram (2000); Baggio (2008); Baggio; Cooper (2008); Baggio et al. (2010); Carlson (2000); Clarkson (1995); Freeman (1984); Freeman (1979); Friedman; Miles (2006); Frooman (2010); Granovetter (1985); Mainardes et al. (2011); Mistilis et al. (2014); Novelli et al. (2006); Pavlovich (2003); Prell et al. (2009); Presenza; Cipollina (2010); Rowley (1997); Scott (2000); Scott et al. (2008); Shih (2006); Timur; Getz (2008); Wasserman; Faust (1994); Yin (2001).