Resumo

Título do Artigo

Explicações do nível de endividamento das empresas brasileiras estatais e não estatais
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Palavras Chave

Estrutura de propriedade
Estrutura de capital
Empresas brasileiras estatais e não estatais

Área

Finanças

Tema

Estrutura de Capital e Valor

Autores

Nome
1 - Wilson Toshiro Nakamura
UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE (MACKENZIE) - Programa de Pós-Graduação em Administração de Empresas - PPGA
2 - Graciela Dias Coelho Jones
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA (UFU) - Faculdade de Ciências Contábeis - Núcleo de Contabilidade Gerencial e Finanças
3 - Elaine Aparecida Maruyama Vieira Nakamura
UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO (UNINOVE) - Barra funda
4 - José Renato de Paula Souza Jardim
UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE (MACKENZIE) - Sao Paulo
5 - Samuel de Paiva Naves Mamede
UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE (MACKENZIE) - Higienópolis

Reumo

O estudo desenvolvido por Mello Jr. (2000) chegou à conclusão de que a privatização de empresas estatais é considerada como importante instrumento para a reformulação dos sistemas de governança empresarial no Brasil. Isso estimulou por sua vez, o desenvolvimento do setor privado, o que veio a facilitar acesso das empresas brasileiras a novas fontes de financiamento.Na determinação da estrutura de capital, a natureza da propriedade da empresa pode induzir efeitos sistemáticos.
Nesse contexto, a questão norteadora do presente estudo é: Existe relação significativa do endividamento contábil e de mercado nas empresas brasileiras estatais e não estatais? O objetivo do presente artigo é analisar as possíveis explicações do endividamento das empresas brasileiras estatais e não estatais.
A teoria POT obedece a uma hierarquia de preferência sobre os financiamentos, partindo de uma hierarquia para a utilização dos fundos, sendo o primeiro os lucros retidos, ou seja, recursos internos.a teoria do trade-off apresenta a ideia de que as empresas almejam um determinado alvo de endividamento que possa refletir o ponto de equilíbrio entre os benefícios do uso da dívida contra os prováveis custos que possam surgir das dificuldades financeiras. De acordo com a Teoria da Agência, existe a necessidade de alinhar os interesses dos agentes aos interesses do principal
O presente estudo pode ser classificado como uma pesquisa-empírico analítica de caráter explicativo, e tem como objetivo analisar as possíveis explicações do endividamento das empresas brasileiras estatais e não estatais. O intervalo de observação dos dados envolveu o período de 2008 a 2014, sendo identificadas um total de 350 companhias abertas brasileiras. As observações provenientes das companhias abertas que formaram a base de dados da amostra foram coletadas exclusivamente do site da Economática®.
os principais resultados dos modelos econométricos foram que quanto menor o nível de endividamento de mercado das empresas privadas, menor será o seu tamanho. Estes resultados em linha com as evidências encontradas por Schnorrenberger e Procianoy (2002), os quais versam que quanto maior o tamanho da empresa, maior será o grau de investimento. Uma segunda evidência destacada na pesquisa apresenta que as empresas privadas possuem uma relação negativa com o endividamento de mercado.
os principais resultados mostraram que: (i) quanto menor o nível de endividamento de mercado das empresas privadas, menor será o seu tamanho; (ii) as empresas privadas possuem uma relação negativa com o endividamento de mercado, isto é, quanto maior o nível de endividamento de mercado, menor a proporção das empresas privadas participantes e (iii) não houve qualquer tipo de constatação e/ou inferência que a variável concentração de capital pode trazer implicações para a possível relação significativa do endividamento contábil e de mercado nas empresas brasileiras estatais e não estatais.
NISIYAMA, Edelcio Koitiro; NAKAMURA, Wilson Toshiro. Pesquisas internacionais recentes em estrutura de capital. Revista de Administração de Roraima, Brasil, Boa Vista, Ed. Vol. 5, n. 1, jan/ jun. 2015. PÖYRY, Salla; MAURY, Benjamin. Influential ownership and capital structure. Managerial and Decision Economics, v. 31, n. 5, p. 311-324, 2010. SCHNORRENBERGER, A.; PROCIANOY, J. A influência da estrutura de controle nas decisões de estrutura de capital das companhias brasileiras. In: 2º Encontro Brasileiro de Finanças, Rio de Janeiro, 2002.