Resumo

Título do Artigo

EXPERIÊNCIA EDUCACIONAL COM INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL: Uma Análise na Perspectiva dos Alunos do Centro Universitário São Félix do Araguaia/MT
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Palavras Chave

Experiência Educacional.
Inteligência Artificial.
São Félix do Araguaia/MT

Área

Ensino e Pesquisa em Administração

Tema

Educação a Distância, E-learning e B-Learning: pessoas, projetos e tecnologias

Autores

Nome
1 - ANANIAS FRANCISCO DOS SANTOS
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL (UFMS) - ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO DE NEGÓCIOS (ESAN)
2 - Márcia Maria dos Santos Bortolocci Espejo
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL (UFMS) - ESAN - Escola de Administração e Negócios
3 - Joyce Soares Reis
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO (UNEMAT) - CAMPUS UNIVERSITÁRIO DO MÉDIO ARAGUAIA DOM PEDRO CASALDÁLIGA
4 - CASSIA TELES DE JESUS
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO (UNEMAT) - CAMPUS UNIVERSITÁRIO DO MÉDIO ARAGUAIA DOM PEDRO CASALDÁLIGA

Reumo

Muitos professores veem a IA como uma ferramenta revolucionária na educação, capaz de personalizar o aprendizado e automatizar tarefas administrativas. No entanto, há preocupações éticas e de privacidade, além do medo de desumanização. O uso da IA ainda é incipiente, mas cresce em programas de pós-graduação. A integração da IA pode transformar o ensino, desde que seja feita de forma ética. O Centro Universitário de São Félix do Araguaia/MT pode se beneficiar significativamente, alinhando-se às tendências globais e promovendo uma educação de qualidade.
Com base no exposto, surge a seguinte questão: Como os estudantes do Centro Universitário São Félix do Araguaia/MT percebem e experimentam o uso de Inteligência Artificial em suas atividades acadêmicas? Este artigo teve como objetivo investigar a experiência dos alunos do Centro Universitário São Félix do Araguaia/MT com o uso de Inteligência Artificial em suas atividades educacionais, analisando suas percepções, desafios enfrentados e benefícios observados, a fim de compreender o impacto dessa tecnologia no processo de ensino-aprendizagem.
A inteligência artificial (IA) busca criar sistemas que realizam tarefas que exigiriam inteligência humana. Desde os anos 1950, a IA evoluiu, alternando entre avanços e estagnação, e agora transforma diversas áreas, incluindo a educação (Biondi & Cernev, 2024). Magnolo e Henriques (2024) afirmam que a IA, inicialmente projetada para simular atividades cognitivas humanas, se beneficiou do aumento da capacidade computacional e do desenvolvimento de algoritmos de aprendizado de máquina. Isso permitiu aplicações educacionais mais sofisticadas e eficazes.
Na metodologia, destaca-se a abordagem qualitativa, por ser um estudo de caso, seguido pela aplicação quantitativa. A pesquisa é aplicada, visando a produção de conhecimento para aplicação prática e imediata, resolvendo problemas locais (Silva, Lira e Ruela, 2024). É exploratória, buscando uma exploração inicial do assunto para investigações futuras. O estudo de caso permite uma análise aprofundada de uma instituição, comunidade ou indivíduo, compreendendo fenômenos complexos (Ribeiro, Picalho e Fadel, 2023; Paixão et al., 2024).
A maioria dos alunos vê a IA como transformadora na pesquisa acadêmica, capaz de analisar grandes volumes de dados e gerar novas ideias. No entanto, há preocupações com confiabilidade, viés, privacidade e uso ético. A IA otimiza tempo, melhora o acesso a materiais educacionais e oferece suporte personalizado. Recomenda-se que o governo implemente incentivos, como deduções fiscais para instituições que investem em IA. Campanhas de conscientização, formação para educadores e alunos, e debates sobre o papel da IA na educação são essenciais.
Conclui-se que, embora reconhecida por seu potencial transformador na pesquisa acadêmica e na personalização da educação, as preocupações com confiabilidade, viés e ética destacam a necessidade de políticas educacionais e práticas responsáveis para maximizar os benefícios da IA. As instituições devem garantir infraestrutura adequada, oferecer treinamentos regulares e integrar o conhecimento sobre IA ao currículo. Sistemas de verificação de informações geradas por IA são cruciais. Estudantes devem ser incentivados a usar ferramentas de IA para complementar os estudos e o pensamento crítico.
Alves, E. G. S, & Ferreira, A. N. A. (2024). A arte do consumo: inteligência artificial na indústria musical sul-coreana. Revista Multidisciplinar, 37(1), 24-40. Araújo, F. J. (2024). Estratégicas na Gestão Escolar: Tecnologia e Qualidade para o Ensino Moderno na Era da Inteligência Artificial. EBPCA-Editora Aluz. Barros, E. T. S., Macêdo, A. E. S., Ramos, C. A. S., Graffunder, M. M., & Barbosa, R. A. (2024). Transformando a educação a distância: a personalização do ensino através da inteligência artificial. Revista Ilustração, 5(3), 151-165.