Negócios disruptivos;
mercados emergentes;
Pandemia da Covid-19
Área
Marketing
Tema
Mercados de luxo e outros novos mercados
Autores
Nome
1 - Alexandre Augusto Alves Guedes UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ (UECE) - PPGA
2 - Edilania Miranda Conrado UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ (UECE) - Itaperi
3 - Danielle Miranda de Oliveira Arruda Gomes UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ (UECE) - Cesa-Ppga
Reumo
A pandemia da Covid-19 acelerou transformações disruptivas em mercados emergentes, obrigando empresas a inovarem rapidamente. Este trabalho busca entender como as organizações - empresas e governos - localizadas em mercados emergentes responderam e se adaptaram às mudanças disruptivas provocadas pela pandemia global da Covid-19, e quais foram os principais desafios enfrentados por elas e as principais oportunidades geradas nesse contexto. Este estudo buscar explorar a interseção entre negócios disruptivos, pandemia e mercados emergentes.
A questão central é: "Qual foi o papel da pandemia da Covid-19 como indutora de negócios disruptivos nos mercados emergentes?" Para responder esta questão, este estudo tem como objetivo geral compreender o papel da pandemia da Covid-19 como indutora de negócios disruptivos nos mercados emergentes, especificamente buscando identificar fatores impulsionadores desses negócios, levantar os meios adotados pelas organizações para o enfrentamento dos desafios impostos pela pandemia, avaliar o papel das medidas governamentais e políticas econômicas adotadas nesse período.
Os negócios disruptivos são cada vez mais estudados devido às transformações tecnológicas e socioeconômicas. Esses negócios redefinem produtos e serviços, focando em novas formas de entregar valor aos consumidores. Exemplos incluem a mPharma na saúde e Uber e Lyft nos transportes. Mercados emergentes, com rápido crescimento econômico e desafios como infraestrutura inadequada, são propícios para inovações disruptivas. Durante a pandemia da Covid-19, esses mercados demonstraram adaptação e inovação notáveis, impulsionados pela digitalização e novas alianças estratégicas.
A pandemia da Covid-19 alterou significativamente o comportamento dos consumidores, resultando em mudanças disruptivas, como a preferência por compras sem contato e o aumento de compras online. A incorporação da Inteligência Artificial foi crucial para a criação de novos valores e receitas em mercados emergentes. Empresas migraram para modelos de loja sem contato e adotaram estratégias digitais para enfrentar desafios. Políticas governamentais, como estímulos econômicos e promoção da digitalização, ajudaram a criar um ambiente propício para inovação.
A pandemia da Covid-19 expôs vulnerabilidades e oportunidades em mercados emergentes, catalisando a inovação e disrupção em setores como comércio eletrônico, educação e saúde. A crise exacerbou desigualdades, aumentando o desemprego e a pobreza, mas também acelerou a transformação digital, impulsionada por investimentos em infraestrutura e capacitação tecnológica. Governos adotaram medidas variadas, incluindo pacotes de estímulo e apoio a PMEs, com eficácia variável. Futuros estudos devem focar em comparações entre mercados emergentes e seu impacto a longo prazo.
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