Resumo

Título do Artigo

Plataforma Flame: Soluções Personalizadas para Acelerar o Sucesso de Startups no Brasil
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Palavras Chave

Startups
Programas de Aceleração
Empreendedorismo

Área

Gestão da Inovação

Tema

Inovação: Abordagens Integradas para Projetos e Processos

Autores

Nome
1 - DANIELA MENEZES GARZARO
UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL (UNICSUL) - Morumbi
2 - Marina Brandão de Morais
UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL (UNICSUL) - Atibaia
3 - Paulo Humaitá de Abreu Junior
UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE (MACKENZIE) - Higienópolis
4 - Karina Megumi Yosida
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS (UFSCAR) - Engenharia de Produção

Reumo

Nos últimos anos, o interesse por programas de aceleração de startups tem crescido substancialmente, fornecendo suporte intensivo e recursos valiosos para startups em seus estágios iniciais, visando acelerar seu crescimento e aumentar suas chances de sucesso. Esta incerteza, aliada ao alto risco inerente da inovação, resulta em elevados índices de insucesso, com apenas 10% das startups entrando no mercado (Kotashev, 2022). Ambientes de inovação foram desenvolvidos para mitigar essas taxas, oferecendo apoio e compartilhando conhecimentos essenciais para empreendedores (Anprotec, 2022).
Há uma lacuna sobre os desafios integrados enfrentados por startups, especialmente no contexto brasileiro. Como superar as barreiras e desafios enfrentados por startups em programas de aceleração e pós-aceleração? Este estudo visa responder a essa questão adotando uma abordagem qualitativa, utilizando grupos focais para coletar dados com diferentes stakeholders que atuam ou tiveram participação em programas de aceleração ou incubação. O objetivo é identificar padrões e temas recorrentes, proporcionando uma visão abrangente das barreiras enfrentadas e das estratégias para superá-las.
A literatura aponta que a inovação aberta, a colaboração entre diferentes organizações e a integração de conhecimento externo são cruciais para o sucesso de startups (Chesbrough, 2020). Estudos destacam a falta de recursos financeiros e a dificuldade de acesso a capital como obstáculos críticos para startups em estágio inicial (Gustafsson & Qvillberg, 2019). Programas de aceleração, apesar de eficazes, precisam adaptar suas estratégias e criar ambientes propícios para a colaboração e o aprendizado, promovendo a sustentabilidade e o crescimento das startups (Brown & Mawsib, 2019).
Este estudo utilizou a metodologia de Focus Group, amplamente aplicada em pesquisas qualitativas para obter uma compreensão aprofundada sobre atitudes, percepções e experiências de um grupo específico de indivíduos (Krueger & Casey, 2015). Foi realizado um Focus Group online com diferentes stakeholders que atuam ou participaram em programas de aceleração ou incubação. A discussão foi estruturada em torno de quatro temas principais: barreiras, expectativas, melhorias e estratégias. As transcrições das discussões foram analisadas qualitativamente para identificar temas recorrentes e argumentos r
Os resultados revelaram várias barreiras enfrentadas por startups em programas de aceleração. A alta competitividade na seleção, a falta de tempo dos empreendedores, e a inadequação dos modelos de aceleração estrangeiros ao contexto brasileiro. A falta de um modelo de negócios bem definido e a pressão por validação rápida também foram identificadas como desafios. Além disso, há um desalinhamento entre as expectativas dos empreendedores e a realidade do investimento. A Plataforma Flame propõe soluções personalizadas para enfrentar essas barreiras, oferecendo suporte continuo adequado ao Brasil.
A Plataforma Flame se posiciona como uma solução inovadora para o ecossistema de startups, oferecendo suporte contínuo e personalizado após a fase de aceleração. Os resultados dos testes de protótipo mostram que funcionalidades como mentoria e a jornada personalizada são altamente valorizadas pelos empreendedores. A integração direta dos cursos com o acompanhamento personalizado pode aumentar seu valor percebido, contribuindo para a redução das taxas de insucesso das startups e promovendo a inovação sustentável no Brasil.
Abreu Junior, P. H. (2019). O Modelo Corporate Venture para Mitigação de Risco e Crescimento de Aceleradoras de Startups: o caso Bluefields. Dissertação de Mestrado, Universidade Presbiteriana Mackenzie. Adam, N. A; Alarifi, G. (2021). Innovation Practices for Survival of Small and Medium Enterprises (SMEs) in the COVID-19 Times: the role of external support. Journal of innovation and entrepreneurship, 10(1), 15. Anprotec. (2019). Mapeamento dos Mecanismos de Geração de Empreendimentos Inovadores no Brasil. Brasília, DF: ANPROTEC.