Resumo

Título do Artigo

FUNDOS DE PENSÃO E O ATIVISMO: AGENDA DE PESQUISAS FUTURAS
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Palavras Chave

Fundos de Pensão
Ativismo
Teoria da Agência

Área

Finanças

Tema

Governança Corporativa, Risco e Compliance

Autores

Nome
1 - Vanessa Borges da Silva
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL (UFRGS) - Contabilidade
2 - Jorgineia Ramos das Chagas
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL (UFRGS) - PPGCONT-UFRGS
3 - Leticia Medeiros da Silva
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL (UFRGS) - Faculdade de Ciências Econômicas
4 - Fernanda Kreuzberg
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL (UFRGS) - DCCA
5 - Giovana Sordi Schiavi
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL (UFRGS) - Faculdade de Ciências Econômicas

Reumo

No mercado de capitais, atuam diversos tipos de investidores que contribuem para o desenvolvimento do mercado financeiro. No Brasil, o destaque na participação dos fundos de pensão são os acionistas, os quais perceberam a importância de incentivar as empresas a adotarem práticas de Governança Corporativa e assim exercendo o poder subjacente à sua posição de grandes investidores, estes fundos passaram a perceber sua força e então passaram a reivindicar modificações na forma de atuação das investidas, esse movimento é conhecido como ativismo (Punsuvo et al., 2007).
O ativismo dos acionistas é definido como um engajamento com a administração da empresa e exerce influência no seu comportamento, defende mudanças nas políticas adotadas e impacta sua conduta geral, com o intuito de que a adoção de estratégias propostas por ativistas ajude os acionistas a maximizar a riqueza. Diante do exposto, questiona-se: Quais as oportunidades de pesquisa na temática de ativismo nos fundos de pensão? Nesse cenário, o presente estudo tem por objetivo identificar, a partir da análise da literatura oportunidades de pesquisa no contexto de ativismo.
Com a intenção de diminuir possíveis problemas de agência, a empresa deve buscar formas de atender as demandas dos diversos Stakeholders e ao mesmo tempo, garantir o alcance dos seus objetivos principais do mercado, deste modo, os acionistas e demais interessados, especialmente por sua característica de participação na propriedade, têm direitos formais perante a empresa investida, o papel dos acionistas ativistas tem se tornado uma forma legítima de atuação dos investidores institucionais, ocasionando efeitos normalmente positivos para seus acionistas (Crisótomo & González, 2018).
Em essência, a razão principal da existência de investidores institucionais é a separação entre propriedade e controle da riqueza financeira, estes investidores, influenciam significativamente as decisões estratégicas das empresas por meio de seu poder de voto e habilidades superiores na aquisição de informação e monitoramento gerencial.O monitoramento das partes envolvidas diminui a assimetria informacional, que é o resultado da separação entre gestão e propriedade .O acionista ativista é visto como aquele que, não está satisfeito com algum aspecto da empresa investida.
Há um campo fértil para estudar os fundos e seu ativismo em relação às empresas investidas,destacando o papel dos fundos de pensão em economias emergentes e seus investimentos em empresas de capital aberto. Os mecanismos de governança corporativa e sua importância na separação e no controle de propriedade e a preocupação em relação com o investimentos socialmente responsável e questões ligadas ao Environmental, Social and Governance (ESG).
Alda, M. (2019).Crisóstomo, V. L., & González, E. V. (2006). Chen, T., Dong, H., & Lin, C. (2020).Campos, T. (2006). Bortolon, P. M., Silva, L. S., & Barros, L. A. B. de C. (2019). Depoers, F. (2000). Dasgupta, A., & Piacentino, G. (2015). Del Guercio, D., & Hawkins, J. (1999). Gil, A. C. (2008).Gillan, S., & Starks, L. (2007). Grant, B. C. (2021).Hoepner, A. G., & Schopohl, L. (2020). Jensen, M.C.; & Meckling, W.H. (2008). Jackowicz, K., & Kowalewski, O. (2012). Jin, M., & Kim, B. (2022). Mangoni, L. A. (2015). Magnani, M., Jardim, M. C., & da Silva, S. J. (2020).