Resumo

Título do Artigo

Parcerias internacionais para inovação: uma revisão relacionada a proximidades
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Palavras Chave

Alianças internacionais
proximidades geográficas
P&D

Área

Gestão da Inovação

Tema

Políticas, Estratégias, Instituições e Internacionalização da Inovação

Autores

Nome
1 - SIMONE VASCONCELOS RIBEIRO GALINA
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (USP) - FEA-RP
2 - Frederico Eugênio Fernandes Filho
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (USP) - Ribeirão Preto
3 - Stefani Silva Raulino
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (USP) - Ribeirão Preto

Reumo

A relação entre inovação e internacionalização é uma temática que mobiliza boa parte dos acadêmicos em ambas as áreas há décadas. E, embora tenham aumentado os estudos acadêmicos que focam a relação entre inovação e internacionalização (BORSATTO; GALINA, 2021), eles ainda não são suficientes para entender plenamente a temática (DISTEFANO; GAMBILLARA; Di MININ, 2016; PODMETINA; VOLCHEK; SMIRNOVA, 2015). Especificamente sobre internacionalização relacionada a aprendizado e capacidade de renovação, a literatura precisa avançar.
Empresas internacionalizadas que realizam alianças e estão mais próximas aos centros de excelência podem ter maior acesso a recursos e, assim, desenvolver suas capacidades. Espera-se que alianças internacionais para inovação levem à ampliação do acesso a conhecimento, aprendizado e aumento de performance. Porém, não há evidência de consenso e faltam estudos que permitam maior entendimento sobre o fenômeno. O objetivo deste artigo é realizar análises bibliométrica e bibliográfica com o intuito de compreender o conhecimento existente da literatura nessa área.
Riviere e Suder (2016) confirmam que a capacidade de renovação reflete a habilidade de internacionalização das firmas em aprenderem em mercados estrangeiros. Empresas podem utilizar seus relacionamentos com stakeholders para internacionalização e inovação (SANTOS; DOZ; WILLIAMSON, 2004). As alianças conectam contextos distantes e possibilitam acesso a ideias úteis para a recombinação de recursos. A apropriação de ativos complementares pode converter um sucesso tecnológico em comercial, o que determinará quem se beneficia e quem perde com a inovação (TEECE, 1986).
A análise mostra divisão entre duas áreas: geografia econômica e negócios. Observa-se contribuições semelhantes em ambas as áreas. Há diferentes tipos de firmas consideradas nessa junção das áreas, como Born globals, Pequenas e Médias Empresas, startups, Multinacionais e Knowledge-intensive Business Services. O tamanho de empresas aparece como fator de escolha dos objetos de estudo. Muitos trabalhos são relacionados a clusters de inovação. Há diferenças entre resultados de P&D de universidades e de empresas e verifica-se uma aliança específica, a Cooperação entre Empresas e Universidades.
Observou-se que a integração das três áreas ainda não é estudada por redes densas de pesquisa, vez que os artigos são pulverizados em distintos autores, possivelmente por ser uma abordagem relativamente recente, o que mostra a oportunidade de novos estudos. Os resultados mostram variedade de tipos de atores (empresas com distintas características) e de parcerias (CEU, clusters, cadeias produtivas). A temática tem sido estudada sob duas principais áreas do conhecimento e os trabalhos empíricos trazem variados resultados, potencializando vias para trabalhos futuros.
ALBERTI; PIZZURNO, 2015. ARAÚJO, 2006. ASLESEN; JAKOBSEN, 2007. BORSATTO; GALINA, 2021. BOSCHMA, 2005. BROEKEL; BOSCHMA, 2012. CAPALDO; PETRUZZELLI, 2015. CRISCUOLO, NARULA, VERSPAGEN, 2005. DAVENPORT, 2005. DI MARIA, 2012. DISTEFANO; GAMBILLARA; Di MININ, 2016. DOHSE; FORNAHL; VEHRKE, 2018. DOZ; SANTOS; WILLIAMSON, 2001. DUBOIS, 2015. DUYSTERS; LOKSHIN, 2011. FRANCO; ESTEVES; RODRIGUES, 2020. FREEMAN; HUTCHINGS; CHETTY, 2012. GIUNTA; PERICOLI; PIERUCCI, 2016. HANSEN, 2015. HU; HE, 2020. HUBER, 2011. HUTZSCHENREUTER; KLEINDIENST; LANGE, 2016. JACOB; BELDERBOS; GILSING, 2013. JIAO et al., 2021.