Resumo

Título do Artigo

A RELAÇÃO ENTRE O MODELO BIG FIVE DE PERSONALIDADE E A EDUCAÇÃO FINANCEIRA ENTRE ESTUDANTES DE CURSOS SUPERIORES DE JOÃO PESSOA - PB
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Palavras Chave

Modelo Big Five de Personalidade
Educação Financeira
Comportamento Financeiro

Área

Finanças

Tema

Gestão Financeira

Autores

Nome
1 - Allisson Silva dos Santos
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA (IFPB) - João Pessoa - PB
2 - Odilon Saturnino
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA (IFPB) - Unidade Acadêmica de Gestão e Negócios - UAG
3 - GLAUCO BARBOSA DE ARAUJO
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA (IFPB) - João Pessoa
4 - Herbert José Cavalcanti de Souza
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA (IFPB) - João Pessoa

Reumo

Entendendo que a educação financeira pode ser encontrada no âmbito governamental, nas empresas e nos indivíduos, este estudo teve o foco no segmento da educação financeira pessoal, mais especificamente de estudantes de cursos de grau superior em João Pessoa/PB. Simultaneamente, o estudo levou em consideração aspectos de personalidade relacionados ao modelo teórico Big Five, em que constituem-se em diferentes panoramas de gostos, atitudes e prioridades dentro e fora do mercado de trabalho (ROBBINS, 2005).
O trabalho proposto resulta na seguinte questão-problema: Qual a relação do modelo de personalidade Big Five com os fatores de educação financeira e de comportamento financeiro dos estudantes de graduação em João Pessoa/PB? E como objetivo geral, tem-se: descrever a relação entre o modelo de personalidade Big Five e fatores de comportamento financeiro e de educação financeira de estudantes de graduação em João Pessoa/PB.
A abordagem teórica deste estudo recebeu 2 subtópicos, sendo eles: (1) O Modelo Big Five de Personalidade, com visão de autores como Mccrae e Allik (2002) e Robbins (2005); e (2) Educação Financeira e Comportamento Financeiro, contando com os pensamentos de autores como Cerbasi (2012) e Bodie, Kane e Marcus (2015), sendo considerados suficientes para entendimento e alcance dos objetivos.
O presente estudo recebeu como característica a de pesquisa aplicada, é de abordagem quantitativa e denominou-se como pesquisa descritiva. As informações foram analisadas através de medidas estatísticas simples (frequência, média, mediana e moda) e foi feito o teste para verificar a existência de distribuição normal no que se refere à estatística inferencial. Entretanto, a análise foi considerada como não paramétrica, por existirem variáveis com distribuição não normal, utilizando-se, assim, do teste U de Mann-Whitney. Além disso, foram utilizados testes de correlação e análise fatorial.
Nos resultados tem-se a porcentagem de estudantes não equilibrados financeiramente de 68,35%, evidenciando um resultado ruim perante às finanças. Com significância de 0,05, é possível perceber uma relação positiva entre nível de segurança em finanças pessoais e extroversão e consciência, demonstrando que quanto mais forte for a presença dessas dimensões, maior será o nível de confiança em suas finanças. Vislumbrou-se também que os indivíduos mais conscientes tendem a possuir maior hábito de poupar e/ou investir, e de planejar suas finanças pessoais.
Foi concretizado o alcance do objetivo principal de descrever a relação entre o modelo de personalidade Big Five e os fatores de comportamento financeiro e de educação financeira de alunos graduandos da cidade de João Pessoa/PB, havendo como principais resultados a tendência de que os indivíduos mais conscientes tendem a possuir maior hábito de poupar e/ou investir, e de planejar suas finanças pessoais, por serem mais organizados e responsáveis.
BODIE, Zvi; KANE, Alex; MARCUS, Alan J. Investimentos. 10 ed. Porto Alegre: AMGH, 2015. CERBASI, Gustavo. Como organizar sua vida financeira: Inteligência financeira pessoal na prática. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. MCCRAE, Robert R.; ALLIK, Jüri. The Five-Factor Model of Personality Across Cultures. New York: Kluwer Academic, 2002. ROBBINS, Stephen P. Comportamento Organizacional. 11. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.