Resumo

Título do Artigo

Proposta de Estrutura Teórica para Analisar as Relações entre FinTechs e Bancos Incumbentes à Luz das Teorias de Inovação e Vantagem Competitiva
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Palavras Chave

Fintechs
Vantagem Competitiva
Inovação

Área

Estratégia em Organizações

Tema

Estratégia Competitiva Baseada na Organização Industrial

Autores

Nome
1 - Itamir Caciatori Junior
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ (UFPR) - PPGADM
2 - Ana Paula Mussi Szabo Cherobim
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ (UFPR) - PPGADM

Reumo

O fenômeno das FinTechs e a estrutura teórica da inovação e da vantagem competitiva são os grandes temas desse ensaio teórico. A escolha das teorias de inovação foi baseada em Fagerberg et al. (2012) e, de vantagem competitiva, no trabalho de Vasconcelos; Cyrino (2000). Também foi utilizado referencial teórico sobre FinTechs obtido a partir de pesquisa bibliométrica. A conclusão resultou na escolha das de duas teorias de Vantagem Competitiva (Organização Industrial e Processos de Mercado) e uma de Inovação (Inovação e Organizações) como mais apropriadas para estudo das FinTechs.
Em levantamento bibliométrico sobre FinTechs, não foi identificado consenso quanto às as teorias de Administração mais utilizadas para entender esse tipo de empresas ou quais os conceitos mais apropriados para explicar essas empresas. Esse problema de persqusa permite considerar o assunto como carente de levantamentos e entendimento pelas teorias estabelecidas. Considerando esse problema, o objetivo do presente Ensaio Teórico é selecionar um conjunto de teorias e conceitos de inovação e de vantagem competitiva para explicar a dinâmica das FinTechs e seu impacto na indústria financeira.
Para analisar as teorias de Inovação, foi utilizado o modelo de três agrupamentos teóricos de Fagerberg et al. (2012): Inovação e Organizações; Economia da P&D e; Sistemas de Inovação. Os agrupamentos de Fagerberg et al. (2012) são resultado da análise das referências e citações de 11 Handbooks sobre inovação (277 capítulos). Para a conceituação e divisão das teorias de vantagem competitiva, utiliza-se o trabalho de Vasconcelos; Cyrino (2000), com quatro divisões segundo teorias de vantagem competitiva: Organização Industrial; Recursos; Processos de Mercado e; Capacidades Dinâmicas.
A construção inicial dos relacionamentos entre os três grupos de inovação e os quatro de vantagem competitiva descritos na Fundamentação Teórica resultou em 12 possibilidades de seleção de visões teóricas para análise das FinTechs. O objetivo da seleção dessas visões não é exaurir a interação das alternativas entre teorias da inovação e da vantagem competitiva para analisar o fenômeno a uma única escolha. Dessa forma, busca-se escolher um conjunto de teorias mais apropriado, considerando a produção acadêmica disponível até o ano de 2019 que analisa essas empresas.
Dentro dos três agrupamentos de Inovação expostos por Fagerberg (2012) e os quatro de Vantagem Competitiva (Vasconcelos & Cyrino, 2000, foram considerados como mais adequados os de Inovações e Organizações (Inovação) e Organização Industrial e Processos de Mercado (Vantagem Competitiva). A estrutura de análise pode considerar elementos dos outros agrupamentos teóricos de forma complementar. As FinTechs podem ser definidas como inovações incrementais, porque melhoram e diversificam serviços financeiros, e radicais, porque eliminam alguns serviços financeiros tradicionais.
Alt, R., Beck, R., & Smits, M. T. (2018). FinTech and the transformation of the financial industry. Electronic Markets, 28(3), 235–243. https://doi.org/10.1007/s12525-018-0310-9 Anagnostopoulos, I. (2018). Fintech and regtech: Impact on regulators and banks. Journal of Economics and Business. https://doi.org/https://doi.org/10.1016/j.jeconbus.2018.07.003 Andreano, L., & Warner, S. L. (1958). Professor Bain and Barriers to New Competition. The Journal of Industrial Economics, 7(1), 66–76. Andrews, K. R. (1977). El concepto de estrategia de la empresa. Pamplona: 1977. Arner, D. W., Barberis, J.,