Resumo

Título do Artigo

ANÁLISE DO AMBIENTE DE NEGÓCIO PARANAENSE DAS AGTECHS
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Palavras Chave

inovação
startup
agronegócio

Área

Empreendedorismo

Tema

Empreendedorismo Inovador: Startups, Empresas de Base Tecnológica, Incubadoras e Parques Tecnológicos, Capital de Risco

Autores

Nome
1 - Thiago Henrique Martinez Blanco
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ (UNIOESTE) - Cascavel
2 - Ronaldo Bulhões
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ (UNIOESTE) - CASCAVEL

Reumo

A expansão populacional no Brasil e no mundo (IBGE; FAOSTAT, 2018) está em descompasso com os recursos e capacidades produtivas atuais, em especial, surge questões que sobre saúde, envelhecimento, à demanda por habitação, acesso a alimentos, água potável, entre outras necessidades da população. O Brasil é um importante produtor e exportador de cereais, fibras e proteína animal. Contudo, os custos e o tempo necessário para se atingir uma produtividade razoável aplicando tecnologia tradicional, serão inviáveis para atender a demanda por alimentos Dutia (2014). Nesse ambiente surgem as Agtechs.
Problema de pesquisa: como está organizado o ecossistema de Agtechs do Estado do Paraná? Objetivo geral: analisar como está organizado o ecossistema de Agtechs paranaense. A contribuição deste trabalho se justifica em caracterizar e mapear as Agtechs, identificando os atores e recursos essenciais para as Agtechs se desenvolver. Como resultado prático, elaborar estratégias para implantação, apoio ou estruturação das Agtechs, evidenciando aspectos positivos e negativos, propor ações para intervenção prática, que promovam o desenvolvimento do ambiente de negócios voltado as Agtechs.
(a) Evolução do Agronegócio: O final do século XX foi marcado pelo paradigma do desenvolvimento rural sustentável (Costa, 2016). No século XXI o agronegócio entrou na era digital. (b) Tecnologia no Agronegócio Brasileiro: Os estudos de Kaloxylos et al. (2012), Sundmaeker, Verdouw, Wolfert e Freire (2016) e Wolfert, Verdouw e Bogaardt (2017) cunham o termo “Smart Farm”. (c) Startups no Agronegócio: as Agtechs atuam no setor agropecuário, alinhando tecnologia aos sistemas de produção, manejo, gestão e etc, independente do nível institucional da cadeia do agronegócio.
A pergunta de pesquisa do trabalho é vinculada à estratégia de múltiplo de estudos de caso, com atores independentes do setor, permitindo a triangulação dos dados pelos diferentes agentes envolvidos no ecossistema. Para criação dos questionários, os autores aplicaram a técnica de observação não participante, por meio de visitas técnicas em aceleradoras e eventos relacionados às Agtechs. Foi utilizada a técnica de análise de conteúdo. A transcrição das entrevistas gerou um volume de textos com 97 páginas de conteúdo, totalizando 14 horas e 44 minutos, com 9 Agtechs e 10 Apoiadores.
Os dados evidenciam que se faz necessário a existência de uma estratégia regional para o fomento e desenvolvimento de negócios inovadores. Os chamados “vales” são entendidos pela concentração e densidade de empreendedores e demais atores, isto posto, o Paraná apresenta sinais positivos para o desenvolvimento de Agtechs, devendo criar medidas regionais para estimular novos negócios.
Os resultados deste estudo mostram que: (i) o ecossistema paranaense está em fase de aprendizado e alinhamento das ações, ou conforme denomina por Moore (1993), entre as fases de nascimento e expansão. Contudo não se pode afirmar, que não há uma articulação e envolvimento dos atores, embora o estágio atual é de amadurecimento frente ao potencial de transformação que o Estado ainda pode ter.
AgFunder (2018). Almeida (2017). Associação Brasileira de Startups (2018). Bardin (2010). Blanco & Bulhões (2018). Blank & Dorf (2012). Canto Neto (2007). Cassiolato, Lastres & Szapiro (2000). Coble, Mishra, Ferrell & Griffin (2018). Collis & Hussey (2005). Costa (2016). Creswell (2010). Cruvinel (2009). Davis & Goldberg (1957). Distrito (2018). Dutia (2014). Eiras (2017). Eisenhardt (1989). FAOSTAT (2018) Freitas (2018) Galvão (2014) Gil (2002) Herriott & Firestone (1983). Ikeda (2009). IBGE (2018). IPARDES (2018); entre outros.