Resumo

Título do Artigo

JÜRGEN HABERMAS E O “AGIR COMUNICATIVO” NA EDUCAÇÃO, SEGURANÇA PÚBLICA E CULTURA DE SUSTENTABILIDADE
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Palavras Chave

Agir comunicativo
Segurança pública
Cultura

Área

Estudos Organizacionais

Tema

Simbolismos, Culturas e Identidades Organizacionais

Autores

Nome
1 - LUIS HUMBERTO CAPARROZ
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (USP) - EACH
2 - Thaís Saboya Teixeira
EACH-USP - Escola de Artes, Ciências e Humanidades - Universidade de São Paulo - Usp leste
3 - Lívia Teixeira Duarte
EACH-USP - Escola de Artes, Ciências e Humanidades - Universidade de São Paulo - USP Leste
4 - André Luiz Ferreira Farias
EACH-USP - Escola de Artes, Ciências e Humanidades - Universidade de São Paulo - USP Leste

Reumo

Neste ensaio realizou-se um breve estudo sobre aplicação teórica do “agir comunicativo” de Jürger Habermas na Educação, Segurança Pública e Cultura de Sustentabilidade. O objetivo central foi verificar quanto a “ação comunicativa” pode ser aplicada às áreas mencionadas em uma perspectiva teórica.
Para limitar o foco, consideramos as seguintes dimensões: (i) na Educação: o ensino público, mais precisamente o ensino médio, com olhar para as ocupações de escolas estaduais na cidade de São Paulo que ocorreram no final de 2015; (ii) na Segurança Pública: procurou-se analisar sua utilização por meio da comunicação interna na Polícia Militar de São Paulo, que oferta serviços de segurança pública, estando presente nos 645 municípios do Estado; e (iii) na Cultura de Sustentabilidade: estudou-se a possibilidade de utilização da teoria habermasiana a partir da globalização.
Habermas ao desenvolver o “agir comunicativo” levou em conta a racionalidade dos atores, observando, sobretudo, alguns elementos trabalhados por Kant que concebia a auto compreensão racional dos atores como um saber de si da pessoa, por meio do qual confrontava esse conhecimento da primeira pessoa com o conhecimento na terceira pessoa de um observador.
Para compreender melhor os ditames do agir comunicativo de Habermas é preciso descer mais fundo e conhecer as origens dos pensamentos desenvolvidos a partir dos anos 30 no debate frankfutiano, em torno de uma crise do poder explicativo sobre a teoria marxista clássica, aliando-se a estudos que olhavam para o que estava ocorrendo em vários níveis da sociedade capitalista ocidental e que procuravam dar conta de uma crise na estabilidade dessa sociedade. Uma vez tendo por pressupostos o agir comunicativo, discutir sua aplicabilidade nas áreas da Educação, Segurança e Cultura de Sustentabilidade.
Ao final foi possível verificar que o “agir comunicativo” de Jürger Habermas pode auxiliar na compreensão das interações entre as pessoas que atuam em cada uma das dimensões estudadas, sem, obviamente, esgotar o assunto, já que é extremamente importante compreender a comunicação interpessoal, quer na transmissão de conhecimentos, na prestação de serviços e para avançarmos na construção de uma identidade cultural que incorpore a sustentabilidade como algo intrínseco do desenvolvimento humano.
ADORNO, Theodor W. BONFICLIOLI, Cristiana Pontes. APRRÍCIO, Fernando et al (org). CASTELLS, Manuel. ESCOSTEGUY, Ana Carolina. GUATTARI, Félix. HABERMAS, Jürgen. HALL, Sturat. LONGHI, Armindo José. MASARO, Leonardo. MATOS, Olgária Chain Féres. NOGUEIRA, Marine Gil et al. POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO. PORTO-GONÇALVES, Carlos Walter. PROCÓPIO, Marcos Luis. ROLIM, Vanderlan Hudson. SACHS, Jeffrey. SECCHI, Leonardo. SEN, Amartya. TEIXEIRA, Thaís Saboya e PIASSI, Luís Paulo de Carvalho. TURNER, Graeme. VEIGA, José Eli da.