Resumo

Título do Artigo

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE GLOBAL REPORTING INITIATIVE (GRI): EVOLUÇÃO DO MODELO
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Palavras Chave

Indicadores
Relatório de sustentabilidade
Global Reporting Initiative

Área

Gestão Socioambiental

Tema

Desempenho Social Corporativo (CSP)

Autores

Nome
1 - Rosany Corrêa
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ (UESPI) - Campus Parnaíba
2 - Henrique César Melo Ribeiro
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ (UFPI) - Campus Ministro Reis Velloso, Parnaíba-PI

Reumo

Os impactos ocasionados pelas empresas como dejetos e degradação ambiental estão ligados ao desenvolvimento econômico que além da geração da riqueza, deixa destruição no meio natural. O crescimento dos negócios e sua globalização favorecem a deteriorização do meio ambiente e da sociedade (MADALENA, 2016). Medidas são tomadas por governos e por empresas para mitigar o efeito negativo sobre o meio ambiente. Uma organização que adota a responsabilidade socioambiental presta contas de seu desempenho, econômico, ambiental e social, elaborando relatórios de sustentabilidade para os stakeholders.
Como estão os níveis de adoção e evolução dos relatórios de sustentabilidade das empresas listadas no ISE/Bovespa comparadas com as empresas do Brasil e do mundo que utilizam as diretrizes da GRI? O objetivo da pesquisa é verificar o nível de adoção e evolução dos relatórios de sustentabilidade da Global Reporting Initiative - GRI das empresas do ISE Bovespa comparados com as demais empresas do Brasil e do mundo, tendo como referência os relatórios GRI.
O conteúdo da fundamentação teórica contempla os seguintes temas: evidenciação socioambientais; relatórios de sustentabilidade; Global Reporting Initiative e Índice de Sustentabilidade Empresarial da Bovespa. Costa (2017) afirma que com a sustentabilidade, as empresas procuram demonstrar o respeito e a preocupação com questões socioambientais, constituindo-se progressivamente em importante elemento estratégico. As organizações ao elaborarem seus relatórios, têm nas mãos um instrumento que possibilita consolidar um processo de melhoria sistêmica, além de dialogar com a sociedade.
Quanto à abordagem o trabalho foi qualitativo, os procedimentos qualitativos baseiam-se em dados de textos e imagens, e se valem de diferentes estratégias de investigação. O universo da pesquisa foram as duzentas e sessenta e três empresas brasileiras que participam do ISE da Bovespa em 2016, e 31 delas que relatam seus relatórios de sustentabilidade referenciadas pela GRI. Procedimentos de coleta dos dados -A coleta de dados foi realizada no Report List GRI anos entres 2009 a 2017, disponível no site da GRI.
O estudo mostra que as empresas pesquisadas, passaram por uma evolução nos níveis de aplicação da GRI. A análise revela primeiramente um crescimento do número de empresas que relatam usando o modelo da GRI no mundo, sendo que no ano de 1999, somente 11 empresas faziam uso do modelo, em 2007 foram 711, em 2011 foram 1940, chegando em 2016 com 3880 empresas. A utilização do modelo de relatório GRI corresponde a um crescimento ascendente, nos 19 anos de seu uso no mundo. Já no Brasil o uso do modelo corresponde a um crescimento entre os anos de 1999 a 2016.
Os principais resultados mostram um processo evolutivo na adoção do modelo Global Reporting Initiative no mundo, bem como uma adoção das empresas a níveis crescentes de evolução do relatório de nível G1 para o nível G4. No Brasil esta adoção ao relatório também vem evoluindo, tanto na implantação como na evolução dos níveis dos relatórios. Confirmando a consolidação e a legitimação da metodologia da GRI de divulgação de relatórios de sustentabilidade. As Diretrizes da GRI G4 representam um código de conduta e um padrão de desempenho, evidenciado nas 3235 empresas que usam esse nível no mundo.
COSTA B. L., Ìndice de sustentabilidade empresarial: evolução de questões socioambientais na esfera corporativa. Monografia do curso de Ciências Contábeis. p. 59 Universidade de Brasilia – UNB, 2017. FARIA, M. J. da. S. Tipos de divulgação da informação financeira e não financeira de responsabilidade social empresarial. Cadernos EBAPE.BR, v. 15, Edição Especial, p. 1-25, 2017. MADALENA, J. D. et al. Estudo dos relatórios de sustentabilidade GRI de empresas brasileiras. Revista Eletrônica em Gestão, Educação e Tecnologia Ambiental, v. 20, n. 1, p. 566-579, 2016.