Resumo

Título do Artigo

A COMPETITIVIDADE DE EMPRESAS SOCIAIS: um ensaio teórico a partir da ótica do valor compartilhado e da vantagem competitiva
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Palavras Chave

Competitividade
Empresas sociais
Valor compartilhado

Área

Empreendedorismo

Tema

Empreendedorismo Social

Autores

Nome
1 - Gleycianne Rodrigues Araújo
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ (PUCPR) - PPAD - Programa de Pós-graduação em Administração
2 - Márcia Ramos May
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ (UFPR) - DAGA/PPGADM

Reumo

As empresas sociais são empresas que tem como razão de existir uma missão social, alcançando-a por meio da comercialização contínua de produtos e serviços. Elas se diferenciam das organizações não governamentais especialmente por terem que competir por recursos e pela decisão de compra do cliente, uma vez que almejam ser financeiramente autossustentáveis. Dada a natureza híbrida das empresas sociais e outras condições da indústria onde elas concorrem, a competitividade desse tipo de empresa é vista como uma caixa preta.
Sendo assim, este trabalho tem o objetivo de discutir a vantagem competitiva das empresas sociais, alcançando-o por meio de um ensaio teórico suportado por uma revisão sistemática de literatura.
Como lente de análise abarca os conceitos de vantagem competitiva (VC) e de criação de valor compartilhado. A VC é entendida aqui como a busca por um desempenho superior ou criação de valor superior para o cliente, em comparação com os concorrentes. A criação de valor compartilhado diz respeito aos possíveis impactos que considerar as demandas da sociedade podem ter na competitividade das organizações.
Nos resultados, três proposições são argumentadas sobre a participação do valor social na competitividade das empresas sociais, a saber, na melhoria de produtos e serviços, na produtividade e na eficiência, e na indústria e mercado.
No trabalho, evolui-se no argumento de que o valor social não elimina a necessidade de uma alta produtividade, nem tampouco do foco no cliente e da busca por rentabilidade.
Barki et al. (2015); Barney (1991); Borzaga, Depedri e Galera (2012); Bowman e Ambrosini (2000); Brito e Brito (2012); Chen e Kelly (2015); Desa e Basu (2013); Glavas e Mish (2015); Holt e Littlewood (2015); Lallemand-Stempak (2017); Logue (2018) McDonald et al.(2015); Mswaka et al. (2016); Petrini, Scherer e Back (2016); Porter e Kramer (2011); Roundy e Bonnal (2017); Roy e Karna (2015); Sinkovics, Sinkovics e Yamin (2014); Stevens, Moray e Bruneel (2015); Teece, Pisano e Shuen (1997); Weerawardena e Mort (2006); Wilson e Post (2013) e Yunus, Moingeon e Lehmann-Ortega (2010), entre outros.