Resumo

O universo das organizações atualmente é mais complexo e competitivo e para alcançar uma posição de destaque neste contexto, as organizações não precisam apenas olhar para as empresas individuais, mas principalmente olhar para os seus papéis nas redes (WANG; LIANG; XUE, 2014). Segundo Wang et al. (2014), a competição acontece entre redes dentro de um mesmo país e, também internacionalmente, tornando a inovação um aspecto importante de especial atenção e isso pode representar uma competitividade menor ou maior dentro de redes de negócios interorganizacionais

Este artigo objetiva aplicar a abordagem da Teoria de Restrições para superar as dificuldades em perceber os benefícios potenciais da colaboração de uma rede de suprimentos. Especificamente, mostra como a abordagem da teoria de restrições pode ser usada para expor um dilema inerente de colaboração e estabelecer políticas de reposição colaborativa e métricas de desempenho colaborativo para que os membros da rede de suprimentos possam trabalhar juntos para avançar na lucratividade da rede.

O cenário impõe novas demandas para as empresas, como um maior portfólio de produtos e serviços, pontos de atendimento em áreas geográficas cada vez mais distantes e, a realização de parcerias para atender a essas demandas (ZINN, 2012). Evidências adicionais foram encontradas apoiando a idéia de que estruturas de rede e relacionamentos que formam redes de suprimento são componentes relevantes para identificar fatores estratégicos na gestão de cadeias de suprimentos, como a posição de empresa central ou o nível de influência sobre outros participantes (BORGATTI, LI, 2009, KIM et al. 2011).

Quando todos os membros da rede se integram e agem como uma entidade homogênea, o desempenho é aprimorado em toda a rede, à medida que a correspondência de oferta e demanda melhora o lucro. A colaboração nas redes de suprimento pode ser definida ainda como sendo várias empresas criando vantagem competitiva e, portanto, obtendo lucros maiores, trabalhando juntos em um sistema de produção e distribuição. A integração da rede de suprimento engloba a coordenação de recursos, decisões e métodos entre as diferentes partes interessadas e é o esqueleto do processo geral.

Com base nessas métricas é possível, por meio de comprovação empírica, identificar se existem e quais são as correlações entre os construtos colaboração e desempenho, anteriormente detalhados.As firmas colaboradoras compartilham responsabilidades e benefícios estabelecendo um grau de cooperação com seus parceiros de upstream (para cima) e downstream (para baixo) na rede a fim de criar vantagem competitiva.

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