Resumo

Título do Artigo

PROPENSÃO À SUCESSÃO FAMILIAR E PERFIL EMPREENDEDOR DE JOVENS UNIVERSITÁRIOS DE UM CURSO DE AGRONOMIA EM MATO GROSSO.
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Palavras Chave

SUCESSÃO
EMPREENDEDORISMO
RURAL

Área

Empreendedorismo

Tema

A figura do Empreendedor: Perfil, Personalidade, Comportamento e Competências

Autores

Nome
1 - Fernanda Yukari Kawai
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO (UFMT) - Cuiabá
2 - Fábio Henrique Shiga
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO (UFMT) - Faculdade de Administração
3 - Elisandra Marisa Zambra
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO (UFMT) - Faculdade de Administração e C. Contábeis
4 - Paulo Augusto Ramalho de Souza
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO (UFMT) - Departamento de Administração
5 - Sandro Ribeiro da Costa
UNIVERSIDADE DE CUIABÁ (UNIC / PITÁGORAS) - Cuiabá

Reumo

A sucessão de empresas familiares costuma ser um assunto muito controverso, uma vez que sua discussão engloba diversos fatores complexos, como a transferência de poder, o conflito de gerações, divisão de patrimônio, a construção de um legado histórico, entre outros. Neste contexto, se destaca a visão empreendedora que contribui para que o produtor rural consiga adotar atitudes mais dinâmicas, tendo capacidade de corresponder satisfatoriamente a este mercado repleto de oscilações e mudanças.
Diante desde contexto originou o problema de pesquisa para este estudo que está centrado na questão da sucessão em empreendimentos rurais do setor agropecuário na Região Centro Oeste. Para tanto, o objetivo é identificar a propensão à sucessão familiar em empreendimentos rurais e a (in)existência de características comportamentais empreendedoras entre jovens universitários estudantes de agronomia de uma Universidade Federal da região Centro Oeste.
As empresas familiares do agronegócio possuem algumas características particulares, assim se torna fundamental para a sustentabilidade dessas empresas familiares o planejamento sucessório, focado não somente no sucessor, mas também no sucedido nos negócios. Aqui, a relação familiar é um dos fatores primordiais na determinação da sucessão administrativa. Percebe-se que os valores institucionais da empresa a todo momento se identificam com os valores e tradições da família (CANÇADO et al., 2013)
O percurso metodológico contou com a elaboração de um questionário semiestruturado que foi aplicado a 30 jovens universitários do curso de agronomia de uma Universidade Federal da região Centro Oeste entre os meses de fevereiro e março de 2016. As questões presentes no instrumento de coleta de dados contemplaram características do empreendimento rural familiar, a propensão à sucessão e perfil empreendedor.
A análise dos resultados destaca que há entre estes jovens uma forte propensão à sucederem os negócios da família, pois a maioria dos respondentes um total de 52% afirmou que deseja trabalhar no negócio rural da famíla. Os resultados ainda sugerem uma tendência bastante favorável ao que se refere ao comportamento empreendedor jovens, fatos estes corroborados com base na teoria de McClelland (1961) que objetivou averiguar as tendências relacionadas ao comportamento empreendedor.
Ao final, constatou-se que aos alunos do curso de agronomia configuram-se futuros empresários rurais, que almejam o sucesso no agronegócio da Região Centro Oeste, considerado polo de produção agropecuária do país. Verificou-se ainda, uma grande propensão à sucessão familiar nos empreendimentos rurais da família. E em relação ao perfil e comportamento empreendedor, os resultados mostram que os jovens apresentam uma tendência favorável às características e objetivos sugeridos na literatura.
BOAS, E. P. V. O comportamento do empreendedor e suas influências no processo de criação e no desempenho da empresa. TeseUSP SP, 2015. COLLIS, J; HUSSEY, R. Pesquisa em Administração: um guia prático para alunos de graduação e pós-graduação. 2ª ed. Ed. Bookman, SP, 2005. MCLELLAND, D. C.A sociedade ambiciosa.Madrid:Guadarrama, 1961. TILLMANN, C; GRZYBOVSKI, D. Sucessão de dirigentes na empresa familiar: estratégias observadas na família empresária. Organizações&Sociedade,v.12,n.32,p.45-61,2005.